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Mercado livre de eletricidade ganhou quase 5 mil clientes em janeiro

O mercado livre representava mais de 85% do número total de clientes e 94% do consumo em Portugal continental, de acordo com o Boletim do Mercado Liberalizado de Eletricidade relativo a janeiro.

Os cortes de serviços essenciais, como a eletricidade, estão proibidos até 31 de dezembro apenas para situações excecionais.
iStockphoto
22 de Março de 2022 às 12:33
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O mercado livre de eletricidade ganhou quase 5 mil clientes em janeiro, face ao mês anterior, e subiu 1,9% em termos homólogos, para um total acumulado de 5,4 milhões, revelam dados publicado, esta terça-feira, pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Janeiro também ficou marcado por um aumento do consumo que cresceu 19,9 TWh (Terawatt-hora) relativamente a dezembro de 2021, atingindo 42.103 GWh (Gigawatt-hora), com o mercado livre a representar 94% do total registado em Portugal continental, de acordo com o Boletim do Mercado Liberalizado de Eletricidade. Em termos homólogos, registou-se um aumento do consumo no mercado livre de 0,7%.

Segundo a ERSE, a quase totalidade do número de clientes do mercado livre concentra-se no segmento dos clientes residenciais, que representaram 98,9% do total.

Este segmento, que representou 38,1% do consumo do mercado livre, sofreu uma ligeira redução (0,8%) em janeiro, face ao mês homólogo de 2021, sendo seguido pelos clientes industriais (33,5%) e pelos grandes consumidores (21,6%). Já os pequenos negócios, que apresentam menor representatividade em termos de consumo, registou o mesmo o peso face a dezembro (6,8%).

Em termos de quota de mercado, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (73,8%) e em consumo (42,4%). Não obstante, face ao mês anterior, registou uma redução de 0,2 pontos percentuais no primeiro caso e de 0,1 pontos percentuais no segundo.

A liderança também pertence à EDP no segmento dos clientes industriais, apesar de a sua quota de mercado ter descido em termos mensais 0,5 pontos percentuais para 25,7%. Já o segmento dos grandes consumidores tem à frente a Iberdrola, cuja quota de mercado desceu 2,1 pontos percentuais face a dezembro do ano passado para 25,4%.
 
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