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EDP Brasil renegoceia risco hidrológico em contratos de venda de energia

A EDP – Energias de Brasil, sociedade detida em 51% pela EDP, vai reduzir o risco de volume hidrológico de parte dos contratos estabelecidos em ambiente de contratação regulado.

Negócios 28 de Dezembro de 2015 às 22:16
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A EDP Brasil anunciou esta segunda-feira, 28 de Dezembro, as suas decisões relativas a um conjunto de alternativas recentemente propostas aos produtores hídricos pelo regulador brasileiro, a Aneel, nomeadamente no respeitante à renegociação do risco hidrológico em contratos de venda de energia associados às concessões.

 

Nesse âmbito, a empresa decidiu que, para uma parte dos contratos estabelecidos em ambiente de contratação regulado – representando cerca de 40% do volume de "garantia física" do portefólio de geração hídrica da EDP Brasil –, irá aderir à proposta de renegociação do risco hidrológico, a um nível de 92% (equivalente a um défice de geração hídrica de 8%) para a maioria das centrais.

 

Assim, para a referida parcela do portefólio da EDP Brasil, desaparece o risco de volume hidrológico para níveis de "generation scaling factor" entre 0% e cerca de 92%, sublinha a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

No que diz respeito à remanescente parte dos contratos estabelecidos no âmbito do ambiente regulado, representando cerca de 7% do volume de "garantia física" do portefólio de geração hídrica da EDP Brasil, "a companhia está ainda a estudar a decisão óptima a adoptar", acrescenta o comunicado.

 

"Para contratos estabelecidos em ambiente de contratação livre, representando o remanescente da ‘garantia física’ do portefólio de geração hídrica da EDP Brasil, a companhia decidiu não aderir à proposta de renegociação do risco hidrológico", refere o documento.

 

As decisões mencionadas "resultam de análise profunda dos cenários hidrológicos possíveis, orientada para o longo prazo, e considerando possíveis resultados face ao custo de adesão para cada nível de protecção do risco hidrológico de volume", adianta a empresa, salientando que a análise é desenvolvida para cada central individualmente.

 

A EDP Brasil explica ainda, no comunicado, que "a decisão trará impactos desde 1 de Janeiro de 2015, impactando por isso o défice de geração hídrica ocorrido durante o ano, fruto de um ‘generation scaling factor’ verificado inferior a 100%".

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