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EDP e Governo chegam a acordo para pagamento da taxa de energia

A eléctrica considera que neste momento estão reunidas as condições necessárias para avançar com o pagamento da taxa de energia, que tinha deixado de pagar em 2017.

A EDP não deu novidades aos investidores sobre as investigações judiciais sobre suspeitas de corrupção nos contratos dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), segundo o CaixaBank BPI. Os responsáveis da eléctrica indicaram que a gestão não foi alvo de novas abordagens pelas autoridades em relação a essa matéria. Já em relação aos ajustamentos dos CMEC para os próximos dez anos, a empresa indicou que ainda não foram tomadas decisões, mas prevê que não sofram alterações muito significativas. Já em relação à EDP Renováveis, reiterou que a actual situação se deverá manter no médio prazo, depois de a EDP não ter conseguido mais de 90% da eólica na OPA. O preço-alvo é de 3,70 euros com análise 'neutral'.
17 de Dezembro de 2018 às 19:34
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A EDP vai voltar a pagar a contribuição extraordinária sobre a energia (CESE). De acordo com informações recolhidas pelo Negócios, a empresa liderada por António Mexia já decidiu avançar para o pagamento do montante que tinha em atraso por considerar que "as condições estavam reunidas".

Fonte oficial da EDP recusou-se a comentar as informações. Mas o gabinete do Ministério do Ambiente e Transição Energética confirmou que "o montante a pagar pela EDP regulariza os pagamentos pendentes relativos à CESE", disse em resposta ao Negócios.

A taxa sobre a energia foi criada em 2014. Durante alguns anos, a EDP pagou a CESE. Mas em 2017 anunciou que ia deixar de pagar os cerca de 60 milhões de euros da taxa, tendo mesmo recorrido para tribunal contra o Estado para contestar os pagamentos feitos nos anos anteriores. A Galp contestou judicialmente a medida desde o início, não tendo feito a entrega nenhuma vez do montante em questão. Já a REN, apesar de ter contestado a CESE, tem sempre feito os pagamentos.

Como a EDP referiu já por várias vezes estava disposta a pagar a taxa desde que não fosse um imposto permanente e os valores tinham que ser afectos à redução do défice tarifário. Esta última parte vai ser concretizada este ano, pela primeira vez desde que a taxa foi criada, com a transferência de 155 milhões de euros da CESE para abater o défice tarifário. O que levará a uma descida do preço da luz de 3,5%.

 

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