Notícia
Consumo de gás já caiu 20% este ano. Desde 2006 que Portugal não gastava tão pouco
Em outubro, o uso de gás natural para gerar eletricidade em Portugal caiu para metade face ao mesmo período de 2022, mostram os dados da REN - Redes Energéticas Nacionais.
Desde 2006 que Portugal não consumia tão pouco gás natural. Com a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis de novo em alta (acima dos valores registados no ano passado), o uso de gás natural para gerar eletricidade em Portugal caiu para metade no mês de outubro face ao mesmo período de 2022, mostram os dados da REN - Redes Energéticas Nacionais, divulgados esta sexta-feira.
No mês que acaba de terminar, manteve-se assim a tendência de redução do consumo no mercado de gás natural (-27% face ao período homólogo). "No segmento do mercado elétrico, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável, registou-se uma variação homóloga de menos 50%, enquanto no segmento convencional, que compreende os restantes clientes, se voltou também a registar uma variação homóloga negativa, com uma descida de 6%", refere a REN.
No acumulado dos primeiros nove meses do ano, de janeiro a outubro, o consumo de gás natural registou também uma descida homóloga de 20%, com menos 39% no segmento de produção de energia elétrica e de menos 4,3% no segmento convencional. Este consumo global de gás é o mais baixo desde 2006, sublinha a empresa.
Energia hídrica em alta em outubro, eólica bate recordes históricos
Neste cenário, a produção de eletricidade renovável abasteceu 67% da energia elétrica consumida em Portugal em outubro. Pelo contrário, a produção a partir de fontes fósseis abasteceu 17%, enquanto os restantes 16% corresponderam a energia importada. Neste mês, o consumo de energia elétrica aumentou 3,1% (+2,1%, tendo em conta a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis).
"Em outubro, as condições foram muito favoráveis para a produção hidroelétrica e eólica. Na hidroelétrica registou-se o terceiro valor mais elevado dos registos da REN para outubro (desde 1971). No setor eólico, registaram-se este mês novos máximos históricos, na potência entregue à rede (4843 MW) e na produção diária (108,0 GWh)", refere a REN, salientando que a produção solar fotovoltaica ficou abaixo da média.
Até ao final do terceiro trimestre de 2023, a produção renovável abasteceu 56% do consumo de eletricidade em Portugal, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 18%, fotovoltaica com 8% e biomassa com 6%. A produção a gás natural abasteceu 21% do consumo enquanto os restantes 23% corresponderam a energia importada.
No mês que acaba de terminar, manteve-se assim a tendência de redução do consumo no mercado de gás natural (-27% face ao período homólogo). "No segmento do mercado elétrico, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável, registou-se uma variação homóloga de menos 50%, enquanto no segmento convencional, que compreende os restantes clientes, se voltou também a registar uma variação homóloga negativa, com uma descida de 6%", refere a REN.
Energia hídrica em alta em outubro, eólica bate recordes históricos
Neste cenário, a produção de eletricidade renovável abasteceu 67% da energia elétrica consumida em Portugal em outubro. Pelo contrário, a produção a partir de fontes fósseis abasteceu 17%, enquanto os restantes 16% corresponderam a energia importada. Neste mês, o consumo de energia elétrica aumentou 3,1% (+2,1%, tendo em conta a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis).
"Em outubro, as condições foram muito favoráveis para a produção hidroelétrica e eólica. Na hidroelétrica registou-se o terceiro valor mais elevado dos registos da REN para outubro (desde 1971). No setor eólico, registaram-se este mês novos máximos históricos, na potência entregue à rede (4843 MW) e na produção diária (108,0 GWh)", refere a REN, salientando que a produção solar fotovoltaica ficou abaixo da média.
Até ao final do terceiro trimestre de 2023, a produção renovável abasteceu 56% do consumo de eletricidade em Portugal, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 18%, fotovoltaica com 8% e biomassa com 6%. A produção a gás natural abasteceu 21% do consumo enquanto os restantes 23% corresponderam a energia importada.