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Combustíveis: "não fizemos muito dinheiro na Península Ibérica este trimestre", diz Galp
O CEO Andy Brown diz que a Galp reforçou a sua já agressiva política de descontos nos combustíveis e não passou integralmente para os consumidores o aumento do preço do petróleo sentido nos últimos meses
A Galp garante que a área Comercial é responsável por apenas 6,4% do total dos resultados apresentados esta terça-feira, tendo os registado uma queda de quase 20%. "Não fizemos muito dinheiro na Península Ibérica este trimestre. Não estamos a lucrar com a atual situação de preços", disse o CEO.
Na conference call com analistas, Andy Brown explicou que quanto às margens no negócio retalhista (combustíveis), a Galp reforçou a sua política de descontos e não passou integralmente para os consumidores o aumento do preço do petróleo sentido nos últimos meses.
"Há muita pressão por parte da regulação nas margens. Por isso adotámos e gerimos uma política de descontos mais agressiva em 2021, que permitiu garantir margens em Portugal superiores, na ordem dos 10%. Conseguir assim manter as margens. Já em Espanha as margens caíram mesmo, recuperando apenas na aviação [jet fuel]", explicou.
A apresentação de resultados mostrou no entanto os "resultados a recuperar na área Comercial, com a venda de 1,7 milhões de toneladas de produtos petrolíferos nos primeiros três meses do ano, mais 25% do que no período homólogo".
No que diz respeito ao atual contexto português, fonte oficial da Galp esclareceu ao Negócios após a apresentação de resultados que "a Galp repercutiu integralmente a descida do ISP sobre o gasóleo e a gasolina a partir das 00h00 de segunda-feira, como não podia de forma alguma deixar de fazer".
A petrolífera referiu ainda que "refletiu rigorosamente a diferença entre as cotações médias do gasóleo e da gasolina da semana passada face às da semana anterior, em euros, como faz todas as semanas, tanto em períodos de subida como de descida das cotações.
Já na semana passada, frisou a mesma fonte, além de se ter registado uma subida das cotações médias do gasóleo e da gasolina no mercado europeu, registou-se uma desvalorização significativa do euro em relação ao dólar, moeda em que estes produtos são avaliados e transacionados nos mercados internacionais.
Na conference call com analistas, Andy Brown explicou que quanto às margens no negócio retalhista (combustíveis), a Galp reforçou a sua política de descontos e não passou integralmente para os consumidores o aumento do preço do petróleo sentido nos últimos meses.
A apresentação de resultados mostrou no entanto os "resultados a recuperar na área Comercial, com a venda de 1,7 milhões de toneladas de produtos petrolíferos nos primeiros três meses do ano, mais 25% do que no período homólogo".
No que diz respeito ao atual contexto português, fonte oficial da Galp esclareceu ao Negócios após a apresentação de resultados que "a Galp repercutiu integralmente a descida do ISP sobre o gasóleo e a gasolina a partir das 00h00 de segunda-feira, como não podia de forma alguma deixar de fazer".
A petrolífera referiu ainda que "refletiu rigorosamente a diferença entre as cotações médias do gasóleo e da gasolina da semana passada face às da semana anterior, em euros, como faz todas as semanas, tanto em períodos de subida como de descida das cotações.
Já na semana passada, frisou a mesma fonte, além de se ter registado uma subida das cotações médias do gasóleo e da gasolina no mercado europeu, registou-se uma desvalorização significativa do euro em relação ao dólar, moeda em que estes produtos são avaliados e transacionados nos mercados internacionais.