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Combustíveis: CCP preocupada com greve que ameaça "paralisar o país"

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) manifestou "profunda preocupação" com a greve dos motoristas de matérias perigosas que começou na segunda-feira e que "ameaça paralisar o próprio país".

Reuters
16 de Abril de 2019 às 20:22
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Em comunicado, a CCP sublinha que "manifesta profunda preocupação com a situação gerada pela paralisação dos motoristas de matérias perigosas, que ameaça paralisar o próprio país".

 

"Não pondo em causa o direito à greve, a CCP lastima os efeitos gravosos da falta de combustível sobre a economia em geral, afetando tanto a atividade empresarial como os movimentos da população nesta época específica do ano", lê-se no comunicado.

 

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

 

Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

 

Gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis provocando congestionamento nas vias de trânsito. 

 

A greve deixou o aeroporto de Faro sem ser abastecido desde segunda-feira e o de Lisboa desde hoje, com a ANA a admitir "disrupções operacionais".

 

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apelou aos cidadãos para que deem prioridade aos veículos de emergência médica nos postos de abastecimento, explicando que todas as viaturas foram atestadas de manhã.

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