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Caso EDP: Suspensão de funções de António Mexia e Manso Neto caducou

A medida de coação de suspensão de funções na EDP aplicada aos arguidos António Mexia e Manso Neto, no processo das rendas da EDP, caducou esta semana por ultrapassar o prazo máximo de oito meses sem acusação deduzida.

A atualização do plano estratégico foi apresentada pelo presidente executivo da EDP, António Mexia, no dia 12 de março de 2019 em Londres.
Miguel Baltazar
11 de Março de 2021 às 18:26
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A extinção da medida de coação do ex-presidente da EDP e do antigo responsável da EDP Renováveis foi confirmada à agência Lusa por um dos advogados de defesa dos dois arguidos, que esclareceu que o juiz Ivo Rosa não anulou a medida de coação aplicada em julho de 2020, limitando-se a "cumprir a lei" e a dar como terminada a suspensão de funções porque esta medida de coação já tinha o prazo expirado.

"Não foi anulação nenhuma. A medida de coação chegou ao prazo máximo de oito meses de duração e o juiz limitou-se a declará-la extinta", disse João Medeiros à Lusa.

O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Ivo Rosa regressou à titularidade do processo EDP, que está há mais de oito anos em investigação no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), após ter terminado o seu regime de exclusividade na instrução da Operação Marquês, período no qual foi substituído por Carlos Alexandre, o magistrado que determinou as medidas de coação aos arguidos António Mexia e Manso Neto.

O caso EDP está relacionado com os CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual) no qual António Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas em que, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

Recentemente alguns órgãos de comunicação social noticiaram que, ao regressar ao caso EDP, Ivo Rosa admitiu como assistente no processo (colaborador do MP) o antigo primeiro-ministro José Sócrates.
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