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Bruxelas acredita que conseguirá cortar para um terço a importação de gás russo até final do ano

A invasão da Ucrânia leva Bruxelas a acelerar a intenção de reduzir a dependência energética da Rússia.

Vitaliy Hrabar / Reuters
08 de Março de 2022 às 15:24
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A Comissão Europeia traçou a meta de reduzir a um terço as importações de gás russo até final do ano. "No final deste ano podemos substituir dois terços das importações de gás russo. Será difícil, muito difícil, mas possível", afirmou o vice-presidente da Comissão Frans Timmermans.

A estratégia passa por diversificar fornecedores, duplicar a produção de biometano, importar hidrogénio renovável e começar a substituição do gás natural por gás renovável, indicou.

No ano passado, a Rússia foi responsável por 45% das importações de gás natural da UE, bem como de 27% do petróleo importado e 46% do carvão vindo de fora da UE.

A UE conta, atualmente, com outros fornecedores de gás natural liquefeito (GNL) como os EUA, Noruega, Qatar, Argélia, Azerbaijão, Nigéria, Turquia ou Coreia do Sul, lembrou o responsável.

Timmermans referiu que a atual crise energética resulta de uma guerra "que ninguém quer". "Os ucranianos não a querem, os europeus certamente que não a querem e os russos também não". "Esta é uma guerra de um só homem. É uma guerra de Putin e dos seus amigos".

O vice-presidente da Comissão apontou ainda para um objetivo de alcançar 25% da produção elétrica na UE ser de origem solar no final deste ano.

Ainda assim, reconheceu, as mudanças não acontecem de um dia para o outro. A UE definiu como essencial começar a preparar o próximo inverno e fixou como fundamental que as reservas de gás estejam a 90% da capacidade a 1 de outubro.


(Notícia atualizada às 16:10)

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