Notícia
Bloco diz que Governo tem possibilidade de baixar preço da energia
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, afirmou na sexta-feira à noite que o Governo tem "ao seu alcance" a possibilidade de baixar o preço da energia no próximo ano para as famílias e empresas.
25 de Novembro de 2017 às 10:12
Esta possibilidade, segundo a líder bloquista, surgiu após a aprovação de uma proposta do BE durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), que "obriga a descer os lucros exagerados do sector energético".
"O Governo tem ao seu alcance todos os instrumentos para que, no próximo ano, a luz seja mais baixa para todas as famílias e para todas as empresas", acentuou.
A dirigente bloquista falava aos jornalistas à margem de uma sessão sobre o OE2018 com militantes do partido, que se realizou no espaço cultural da Igreja de São Vicente, em Évora.
Catarina Martins disse que foi aprovada "uma redução das rendas pagas ao sector energético que é significativa", indicando que a alteração vai "diminuir os sublucros do sector das renováveis, que equivale a 250 milhões de euros".
"Esta medida, juntando-se às medidas de renegociação dos contratos da energia convencional que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) já disse que têm de ir para frente, pode significar a baixa da factura energética para todo o país", referiu.
Para a coordenadora do BE, a redução do preço da electricidade "tem um impacto fortíssimo nas famílias, porque é mais salários e pensão ao fim do mês", assim como nas empresas, porque a energia é "um dos maiores custos de contexto".
"Não é uma medida que acabe com todos os lucros excessivos do sector energético, não deixaremos de lutar por outras medidas no futuro, mas é a primeira vez que existe uma medida significava que pode permitir efectivamente baixar a conta da luz em 2018", frisou.
Considerando que "as eléctricas têm tido lucros muito exagerados no nosso país", Catarina Martins sublinhou que "Portugal é um dos países da Europa que tem a energia mais cara".
"Agora, o Governo tem todos os mecanismos para, baixando a factura energética, compensar as famílias das perdas que têm tido de facturas da EDP que são abusivas ao longo dos anos e, ao mesmo tempo, dar um incentivo à capacidade produtiva do país", acrescentou.
"O Governo tem ao seu alcance todos os instrumentos para que, no próximo ano, a luz seja mais baixa para todas as famílias e para todas as empresas", acentuou.
Catarina Martins disse que foi aprovada "uma redução das rendas pagas ao sector energético que é significativa", indicando que a alteração vai "diminuir os sublucros do sector das renováveis, que equivale a 250 milhões de euros".
"Esta medida, juntando-se às medidas de renegociação dos contratos da energia convencional que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) já disse que têm de ir para frente, pode significar a baixa da factura energética para todo o país", referiu.
Para a coordenadora do BE, a redução do preço da electricidade "tem um impacto fortíssimo nas famílias, porque é mais salários e pensão ao fim do mês", assim como nas empresas, porque a energia é "um dos maiores custos de contexto".
"Não é uma medida que acabe com todos os lucros excessivos do sector energético, não deixaremos de lutar por outras medidas no futuro, mas é a primeira vez que existe uma medida significava que pode permitir efectivamente baixar a conta da luz em 2018", frisou.
Considerando que "as eléctricas têm tido lucros muito exagerados no nosso país", Catarina Martins sublinhou que "Portugal é um dos países da Europa que tem a energia mais cara".
"Agora, o Governo tem todos os mecanismos para, baixando a factura energética, compensar as famílias das perdas que têm tido de facturas da EDP que são abusivas ao longo dos anos e, ao mesmo tempo, dar um incentivo à capacidade produtiva do país", acrescentou.