Notícia
Bielorrússia ameaça cortar passagem de gás natural para a Europa após sanções da UE
O líder bielorrusso disse à agência de notícias estatal que se Bruxelas pode sancionar, também podia cortar a passagem de gás natural da Rússia para o resto da Europa.
11 de Novembro de 2021 às 12:43
O presidente da Bielorrúsia, Alexander Lukashenko, levantou a possibilidade de cortar o fornecimento de gás natural para a Europa através do seu país, numa retaliação contra as sanções impostas pela União Europeia pela forma como Minsk está a lidar com a crise migratória.
Ontem, quarta-feira, Bruxelas acusou Lukashenko de estar a montar um ataque contra o bloco central por ter obrigado milhares de migrantes, que tentam chegar à Polónia para depois se espalharem por outros países europeus, como a Alemanha, a ficar à fome junto da fronteira.
Lukashenko, apoiado pela Rússia, negou as acusações da UE e agora levanta a possibilidade de cortar a passagem de gás natural para o resto do continente.
Em causa está o fornecimento do gasoduto Yamal-Europa, com 4.196 quilómetros de extensão, que liga os campos de gás natural da Rússia com a Polónia e a Alemanha.
"Estamos a aquecer a Europa e eles ainda nos ameaçam de fechar a fronteira. E se fecharmos o gás natural?", disse Lukashenko, em comentários publicados pela agência de notícias estatal Belta.
"Portanto, eu recomendaria que os líderes da Polónia e da Lituânia pensassem antes de falar", continua.
Ontem, quarta-feira, Bruxelas acusou Lukashenko de estar a montar um ataque contra o bloco central por ter obrigado milhares de migrantes, que tentam chegar à Polónia para depois se espalharem por outros países europeus, como a Alemanha, a ficar à fome junto da fronteira.
Em causa está o fornecimento do gasoduto Yamal-Europa, com 4.196 quilómetros de extensão, que liga os campos de gás natural da Rússia com a Polónia e a Alemanha.
"Estamos a aquecer a Europa e eles ainda nos ameaçam de fechar a fronteira. E se fecharmos o gás natural?", disse Lukashenko, em comentários publicados pela agência de notícias estatal Belta.
"Portanto, eu recomendaria que os líderes da Polónia e da Lituânia pensassem antes de falar", continua.