Notícia
BCE alerta que subida do preço do gás pode diminuir atividade económica
O atual aumento dos preços do petróleo e do gás poderia reduzir a produção da zona euro em 0,2% até ao final de 2022, de acordo com os cálculos do BCE.
15 de Fevereiro de 2022 às 14:26
O Banco Central Europeu (BCE) adverte que "aumentos significativos dos preços do gás natural podem diminuir a atividade económica", numa altura em que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia suscita receios de uma escalada dos preços.
Num artigo do próximo boletim económico, publicado esta terça-feira, o BCE não cita diretamente a dependência da União Europeia (UE) do gás russo, mas diz que um racionamento do fornecimento de gás teria um impacto na atividade económica na zona euro.
Mais especificamente, um racionamento de gás de 10% no setor empresarial poderia reduzir o valor acrescentado bruto da zona euro em 0,7%, de acordo com os cálculos dos economistas do BCE.
As perdas seriam "significativas" para países onde a produção é mais dependente do gás e onde a produção da indústria de eletricidade, gás, vapor e ar condicionado representa uma parte importante do valor acrescentado.
Um aumento permanente dos preços do gás natural a partir do primeiro trimestre de 2021 resultaria numa queda do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro de 0,2%.
Os preços mais elevados do petróleo e do gás desde o início de 2021 sugerem "um impacto negativo significativo na atividade da zona euro em 2022", especialmente no primeiro trimestre.
Os preços à vista e de futuros do petróleo e do gás na zona euro mostraram que os preços do gás natural deverão subir quase 600% no primeiro trimestre de 2022 face aos níveis do primeiro trimestre de 2021.
O atual aumento dos preços do petróleo e do gás poderia reduzir a produção da zona euro em 0,2% até ao final de 2022, de acordo com os cálculos do BCE.
Normalmente o impacto do aumento dos preços do petróleo é maior, mas desta vez "a extraordinária magnitude" dos aumentos dos preços do gás, que se verificam em futuros, significa que os preços do gás são agora a principal causa, acrescenta.
O declínio da atividade económica ocorreria através do canal do consumo, reduzindo o rendimento disponível e o poder de compra das famílias, e do canal dos bens intermédios.
O BCE diz que o gás natural é a segunda fonte de energia primária mais importante na zona euro, depois dos produtos derivados do petróleo.
O gás natural é "a fonte de energia mais importante no setor transformador e mais de 90% do consumido na zona euro é importado", de acordo com os números do BCE.
"A zona euro é altamente dependente das importações de produtos energéticos à base de petróleo e gás natural, enquanto as energias renováveis e a energia nuclear são produzidas internamente", acrescentam os economistas do BCE.
A energia baseada no petróleo é a fonte de energia mais consumida para utilização no setor dos transportes e o gás é a fonte de energia mais consumida no setor industrial e por serviços não de transporte e pelas famílias.
Além disso, o gás é a principal fonte de energia na produção de eletricidade.
Num artigo do próximo boletim económico, publicado esta terça-feira, o BCE não cita diretamente a dependência da União Europeia (UE) do gás russo, mas diz que um racionamento do fornecimento de gás teria um impacto na atividade económica na zona euro.
As perdas seriam "significativas" para países onde a produção é mais dependente do gás e onde a produção da indústria de eletricidade, gás, vapor e ar condicionado representa uma parte importante do valor acrescentado.
Um aumento permanente dos preços do gás natural a partir do primeiro trimestre de 2021 resultaria numa queda do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro de 0,2%.
Os preços mais elevados do petróleo e do gás desde o início de 2021 sugerem "um impacto negativo significativo na atividade da zona euro em 2022", especialmente no primeiro trimestre.
Os preços à vista e de futuros do petróleo e do gás na zona euro mostraram que os preços do gás natural deverão subir quase 600% no primeiro trimestre de 2022 face aos níveis do primeiro trimestre de 2021.
O atual aumento dos preços do petróleo e do gás poderia reduzir a produção da zona euro em 0,2% até ao final de 2022, de acordo com os cálculos do BCE.
Normalmente o impacto do aumento dos preços do petróleo é maior, mas desta vez "a extraordinária magnitude" dos aumentos dos preços do gás, que se verificam em futuros, significa que os preços do gás são agora a principal causa, acrescenta.
O declínio da atividade económica ocorreria através do canal do consumo, reduzindo o rendimento disponível e o poder de compra das famílias, e do canal dos bens intermédios.
O BCE diz que o gás natural é a segunda fonte de energia primária mais importante na zona euro, depois dos produtos derivados do petróleo.
O gás natural é "a fonte de energia mais importante no setor transformador e mais de 90% do consumido na zona euro é importado", de acordo com os números do BCE.
"A zona euro é altamente dependente das importações de produtos energéticos à base de petróleo e gás natural, enquanto as energias renováveis e a energia nuclear são produzidas internamente", acrescentam os economistas do BCE.
A energia baseada no petróleo é a fonte de energia mais consumida para utilização no setor dos transportes e o gás é a fonte de energia mais consumida no setor industrial e por serviços não de transporte e pelas famílias.
Além disso, o gás é a principal fonte de energia na produção de eletricidade.