Notícia
ERSE aprova descida de 12% nos preços da mobilidade elétrica em 2023
Segundo a ERSE, as reduções das tarifas da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica de 12% representam "um efeito adicional de -0,11 euros por cada 100 km".
15 de Dezembro de 2022 às 22:20
A ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos aprovou uma redução dos preços das tarifas de mobilidade elétrica de 12% para o próximo ano face a 2022, segundo um comunicado hoje divulgado.
"Para o ano de 2023, os preços das tarifas aplicáveis a CEME, OPC e DPC reduzem-se em cerca de 12% face às tarifas praticadas no ano 2022", referiu o regulador na mesma nota.
Os utilizadores de veículo elétrico (UVE) estabelecem contratos com os Comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME) para o serviço de carregamento, realizado em pontos de Operadores de ponto de carregamento (OPC). A Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME) garante os fluxos de dados necessários à faturação desses contratos. Esta operação abrange ainda os detentores de pontos de carregamento (DPC), segundo a ERSE.
As tarifas da EGME "fazem parte dos custos incorridos por CEME, OPC e DPC, que garantem o carregamento de veículos elétricos na rede de mobilidade elétrica, pelo que contribuem para o preço final pago pelos UVE ao realizarem carregamentos na rede de mobilidade elétrica", explicou a entidade.
Segundo a ERSE, as reduções das tarifas da EGME de 12% representam "um efeito adicional de -0,11 euros por cada 100 km" (quilómetros) a título de exemplo.
De acordo com os dados divulgados pela ERSE, "em 2021, a rede de mobilidade elétrica permitiu a realização de mais de 1,38 milhões de carregamentos, num total de 4.959 pontos de carregamento", sendo que as previsões para 2023 são que a rede de mobilidade elétrica atinja os 3,67 milhões de carregamentos, representando um aumento de 57% face à estimativa de 2,34 milhões de carregamentos para o ano 2022".
"Para o ano de 2023, os preços das tarifas aplicáveis a CEME, OPC e DPC reduzem-se em cerca de 12% face às tarifas praticadas no ano 2022", referiu o regulador na mesma nota.
As tarifas da EGME "fazem parte dos custos incorridos por CEME, OPC e DPC, que garantem o carregamento de veículos elétricos na rede de mobilidade elétrica, pelo que contribuem para o preço final pago pelos UVE ao realizarem carregamentos na rede de mobilidade elétrica", explicou a entidade.
Segundo a ERSE, as reduções das tarifas da EGME de 12% representam "um efeito adicional de -0,11 euros por cada 100 km" (quilómetros) a título de exemplo.
De acordo com os dados divulgados pela ERSE, "em 2021, a rede de mobilidade elétrica permitiu a realização de mais de 1,38 milhões de carregamentos, num total de 4.959 pontos de carregamento", sendo que as previsões para 2023 são que a rede de mobilidade elétrica atinja os 3,67 milhões de carregamentos, representando um aumento de 57% face à estimativa de 2,34 milhões de carregamentos para o ano 2022".