Notícia
Zara exige compensação dos fornecedores brasileiros acusados de escravatura
Grupo Inditex, dono da Zara, diz que passará a colaborar mais estreitamente com o Ministério do Trabalho para escolher empresas parceiras no Brasil.
18 de Agosto de 2011 às 17:07
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O grupo espanhol Inditex, proprietário, entre outras, da marca Zara, anunciou hoje que vai passar a colaborar mais estreitamente com o Ministério do Trabalho e Emprego para seleccionar e acompanhar as empresas que sub-contrata no Brasil, de modo a garantir que não haverá mais casos de exploração de trabalhadores.
Por outro lado, a empresa exigiu que a sua subcontratada, a AHA, acusada de submeter os funcionários a condições de escravatura, compense os trabalhadores.
Na sequência de uma reportagem televisiva, as autoridades brasileiras emitiram 52 autos de infracção contra duas oficinas que produzem roupas e fornecem para a Inditex-Brasil, onde as costureiras trabalhavam em condições de escravidão.
As duas oficinas fabricam roupa para a empresa AHA, que fornece 90% de sua produção à empresa espanhola, e empregavam 15 costureiras, entre elas uma adolescente, em condições muito precárias, forçando-as a jornadas superiores a 12 horas com salários que rondam os 300 reais (cerca de 130 euros). Em causa estão sobretudo trabalhadoras aliciadas em zonas muito pobres da Bolívia e do Peru, com promessas de melhores condições de vida no Brasil.
O grupo Inditex, proprietário de marcas como Zara, Massimo Dutti e Pull & Bear, garante que desconhecia as condições em que eram produzidos alguns dos artigos por si vendidos na densa rede comercial que tem implantada em 78 países.
Por outro lado, a empresa exigiu que a sua subcontratada, a AHA, acusada de submeter os funcionários a condições de escravatura, compense os trabalhadores.
As duas oficinas fabricam roupa para a empresa AHA, que fornece 90% de sua produção à empresa espanhola, e empregavam 15 costureiras, entre elas uma adolescente, em condições muito precárias, forçando-as a jornadas superiores a 12 horas com salários que rondam os 300 reais (cerca de 130 euros). Em causa estão sobretudo trabalhadoras aliciadas em zonas muito pobres da Bolívia e do Peru, com promessas de melhores condições de vida no Brasil.
O grupo Inditex, proprietário de marcas como Zara, Massimo Dutti e Pull & Bear, garante que desconhecia as condições em que eram produzidos alguns dos artigos por si vendidos na densa rede comercial que tem implantada em 78 países.