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Windfall tax é "profundamente injusta" para distribuição, diz APED

Diretor-geral da APED considera a taxa "profundamente injusta", quando aplicada a um sector como o da distribuição "que tudo tem feito para menorizar o impacto da inflação".

Miguel Baltazar
22 de Dezembro de 2022 às 09:06
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O director-geral da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, Gonçalo Lobo Xavier, defende que a nova taxa sobre os lucros excessivos - já aprovada pelo Parlamento e que irá recair sobre o setor da energia e da distribuição - provoca "um dano de imagem inaceitável" às empresas. 
 
Em entrevista ao Público e à Renascença, o responsável considerou a taxa "profundamente injusta", quando aplicada a um sector como o da distribuição "que tudo tem feito para menorizar o impacto da inflação", defende.

"Espanta-nos que tenha avançado para um sector tão importante para o país",  disse ainda o director-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (que inclui retalho, mas não só), acrescentando que a Comissão Europeia apenas recomendou a taxa para o setor da energia.

"No caso dos nossos associados da distribuição alimentar, não há paralelo com a energia. Alguns Estados-membros discutiram o assunto e deixaram cair esta iniciativa. No caso português, ela avançou. Do nosso ponto de vista, avançou mal, porque há aqui uma tentativa de penalizar um conjunto de empresas que muito tem feito para que os portugueses não sintam todo o avanço da inflação e o aumento dos preços, e isso num país com uma carga fiscal que já de si é das maiores da Europa", criticou Lobo Xavier. 

E rematou: "Todas estas empresas vão ser alvo desta taxa suplementar extraordinária, repito, extraordinária, porque é bom que fique claro na lei que será por dois anos, como foi anunciado, e isso parece-nos que é profundamente injusto. Espanta-nos que tenha avançado para um sector tão importante para o país".
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