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Vivo entra na “corrida louca” ao 3G no Brasil

"O leilão vai ser muito competitivo. Há gente disposta a cometer loucuras", avançou Ronaldo Sardenberg, presidente da Anatel, regulador brasileiro das telecomunicações. Com oito interessados nos 36 lotes de frequências de 3G no Brasil, esta promete ser um

11 de Dezembro de 2007 às 17:55
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"O leilão vai ser muito competitivo. Há gente disposta a cometer loucuras", avançou Ronaldo Sardenberg, presidente da Anatel, regulador brasileiro das telecomunicações. Com oito interessados nos 36 lotes de frequências de 3G no Brasil, esta promete ser uma corrida imprópria... para bolsos fracos.

TIM, CTBC, Brasil Telecom, Nextel SMP, Oi, Claro, Vivo e Telemig foram os grupos empresariais que apresentaram as suas propostas e documentação hoje de manhã no arranque da licitação de frequências de terceira geração para o mercado brasileiro.

"É um sucesso" apontou Bruno Ramos, outro responsável da Anatel presente no evento de lançamento da "corrida" ao 3G no Brasil. "Sempre que há mais propostas que frequências, há concorrência" disse ainda, admitindo um elevado grau de disputa nos lotes mais apetecidos, como por exemplo, em São Paulo, onde dos oito grupos, cinco se manifestaram interessados... nos quatro lotes "à venda".

Os preços mínimos impostos pelo regulador, todos somados, avaliam as licenças em jogo em 2,8 mil milhões de reais – 1,08 mil milhões de euros – e o "desfecho" será conhecido no próximo dia 18, aquando da abertura das propostas. A Anatel, em seguida à abertura dos envelopes, promoverá um leilão nas regiões que tiverem mais do que um interessado. Sardenberg recordou já que na altura dos leilões da segunda geração, os preços pagos no final do leilão foram, em alguns casos, 1200% superiores ao preço mínimo imposto pelo regulador.

Com quatro licenças em cada região do Brasil, as quatro maiores operadoras no mercado – Vivo, TIM, Claro e Oi – têm a hipótese de conseguir uma licença em cada uma delas, isto caso o entendam e façam por isso. Em cada região estarão "a jogo" três faixas de 10 megahertz e uma de 15 megahertz.

As regras impostas pela Anatel para a distribuição de licenças prevê, porém, que quem quiser as faixas na região metropolitana de São Paulo, deverá também ficar com faixas no Norte do país, sendo que quem compre espectro no interior de São Paulo, também terá direito a frequências no Nordeste.

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