Notícia
Visabeira quer reforçar presença da Vista Alegre e entrar no negócio da energia nos Emirados
A Visabeira está a negociar a entrada num projecto de construção de linhas de transporte de energia nos Emirados Árabes Unidos, anunciou hoje o vice-presidente da empresa, que integra a comitiva empresarial do ministro da Economia.
03 de Junho de 2009 às 08:35
A Visabeira está a negociar a entrada num projecto de construção de linhas de transporte de energia nos Emirados Árabes Unidos, anunciou hoje o vice-presidente da empresa, que integra a comitiva empresarial do ministro da Economia.
"Tivemos contactos com a autoridade que gere a rede eléctrica para estudarmos a possibilidade de entrar nos projectos de construção de linhas de transporte de energia", disse Paulo Varela, à chegada a Abu Dhabi.
O vice-presidente da Visabeira explicou que vai aproveitar a visita oficial aos Emirados Árabes Unidos para apresentar o portefólio da empresa na área energética e, ao mesmo tempo, tentar incrementar a presença da Vista Alegre no mercado arábico.
"Nesta visita, o nosso foco é sobretudo a energia fotovoltaica e a microgeração mas vamos explorar outras oportunidades como tentar encontrar um distribuidor forte para incrementar a presença da Vista Alegre neste mercado", acrescentou o vice-presidente da empresa de Viseu.
Paulo Varela conhece bem as particularidades dos Emirados Árabes Unidos, onde a empresa portuguesa está há quatro anos com uma empresa de fabrico de mobiliário de cozinha, com a marca 'Mob', e outra de distribuição de pedras ornamentais.
"Não é um mercado fácil, porque atrai atenção das grandes empresas de todo o mundo, que ou estão estabelecidas aqui ou a tentar entrar, o que faz com que exista uma grande pressão em relação ao preço nos concursos, colocando algumas dificuldades", explicou o empresário.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Varela afirmou que para vencer nos Emirados Árabes Unidos "é preciso algum conhecimento do mercado e encontrar os parceiros certos".
Desde finais de 2008, os negócios da Visabeira ressentiram-se da retracção global, que afectou sobretudo a área da construção, de que dependem as duas empresas, que detém em Abu Dhabi e no Dubai, em parceria com uma família de investidores locais.
"O mercado está a sofrer uma quebra abrupta. Sentiu-se um problema no arranque de novos projectos mas acredito que, a partir do final deste ano, vai-se retomar o crescimento", acrescentou.
Paulo Varela vê os Emirados Árabes Unidos como "uma porta de entrada" nos países arábicos e mais um passo na missão de progressiva internacionalização da Visabeira, que em 2009 prevê aumentar dez por cento o volume de negócio para os 550 milhões de euros.
Hoje, o programa da visita do ministro da Economia, Manuel Pinho, a Abu Dahbi, inclui reuniões com os ministros da Energia e do Comércio Externo e com representantes do Departamento do Turismo e a da Câmara do Comércio.
A visita de três dias, a convite do governo dos Emirados Árabes Unidos, integra uma comitiva empresarial de 13 empresas de turismo, energias e novas tecnologias.
"Tivemos contactos com a autoridade que gere a rede eléctrica para estudarmos a possibilidade de entrar nos projectos de construção de linhas de transporte de energia", disse Paulo Varela, à chegada a Abu Dhabi.
"Nesta visita, o nosso foco é sobretudo a energia fotovoltaica e a microgeração mas vamos explorar outras oportunidades como tentar encontrar um distribuidor forte para incrementar a presença da Vista Alegre neste mercado", acrescentou o vice-presidente da empresa de Viseu.
Paulo Varela conhece bem as particularidades dos Emirados Árabes Unidos, onde a empresa portuguesa está há quatro anos com uma empresa de fabrico de mobiliário de cozinha, com a marca 'Mob', e outra de distribuição de pedras ornamentais.
"Não é um mercado fácil, porque atrai atenção das grandes empresas de todo o mundo, que ou estão estabelecidas aqui ou a tentar entrar, o que faz com que exista uma grande pressão em relação ao preço nos concursos, colocando algumas dificuldades", explicou o empresário.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Varela afirmou que para vencer nos Emirados Árabes Unidos "é preciso algum conhecimento do mercado e encontrar os parceiros certos".
Desde finais de 2008, os negócios da Visabeira ressentiram-se da retracção global, que afectou sobretudo a área da construção, de que dependem as duas empresas, que detém em Abu Dhabi e no Dubai, em parceria com uma família de investidores locais.
"O mercado está a sofrer uma quebra abrupta. Sentiu-se um problema no arranque de novos projectos mas acredito que, a partir do final deste ano, vai-se retomar o crescimento", acrescentou.
Paulo Varela vê os Emirados Árabes Unidos como "uma porta de entrada" nos países arábicos e mais um passo na missão de progressiva internacionalização da Visabeira, que em 2009 prevê aumentar dez por cento o volume de negócio para os 550 milhões de euros.
Hoje, o programa da visita do ministro da Economia, Manuel Pinho, a Abu Dahbi, inclui reuniões com os ministros da Energia e do Comércio Externo e com representantes do Departamento do Turismo e a da Câmara do Comércio.
A visita de três dias, a convite do governo dos Emirados Árabes Unidos, integra uma comitiva empresarial de 13 empresas de turismo, energias e novas tecnologias.
