Notícia
Venda de vestuário acumula perda de 10,69% no semestre
Não há saldos ou promoções que salvem o momento actual que o comércio de roupa está a viver: entre o primeiro e o segundo trimestre segmento vendeu menos 80 milhões de euros em Portugal
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A segunda maior categoria em termos de valor do mercado não alimentar, o comércio de roupa acumula perdas nos dois primeiros trimestres do ano, de acordo com as consultoras AC Nielsen, GfK e Kantar para a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
De acordo com as contas feitas pelo Negócios, com base nos dois barómetros trimestrais da APED, o segmento de vestuário registou vendas de 868 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um decréscimo de 10,69% face ao primeiro semestre de 2011.
Por trimestre, as perdas foram de 10,6% (ou menos 56 milhões de euros) entre Janeiro e Março deste ano por comparação com igual período de 2011; e de 10,85% (ou menos 48 milhões de euros) entre Abril e Junho de 2012, em termos homólogos, para 394 milhões de euros no total.
Entre o primeiro trimestre (em que se concentra o período dos saldos de Inverno, que ocorrem entre 28 de Dezembro e 28 de Fevereiro) e o segundo trimestre, as lojas de roupa venderam menos 16,8%, o equivalente a 80 milhões de euros.
Medicamentos invertem subida
No segmento dos medicamentos não sujeitos a receita médica, que os hipermercados e supermercados disponibilizam em áreas autónomas dos estabelecimentos, o comportamento foi contraditório entre o primeiro e o segundo trimestres.
Se entre Janeiro e Abril de 2012 a orientação tinha sido de crescimento, de cerca de 5%, para vendas de102 milhões de euros, entre Abril e Junho esse comportamento sofreu uma inversão. Em termos homólogos as vendas recuaram 2,4%, para 89 milhões de euros.
Contas feitas, o primeiro semestre saldou-se por um aumento de 1,01%, para 191 milhões de euros em vendas de medicamentos não sujeitos a receita médica.
De acordo com as contas feitas pelo Negócios, com base nos dois barómetros trimestrais da APED, o segmento de vestuário registou vendas de 868 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um decréscimo de 10,69% face ao primeiro semestre de 2011.
Entre o primeiro trimestre (em que se concentra o período dos saldos de Inverno, que ocorrem entre 28 de Dezembro e 28 de Fevereiro) e o segundo trimestre, as lojas de roupa venderam menos 16,8%, o equivalente a 80 milhões de euros.
Medicamentos invertem subida
No segmento dos medicamentos não sujeitos a receita médica, que os hipermercados e supermercados disponibilizam em áreas autónomas dos estabelecimentos, o comportamento foi contraditório entre o primeiro e o segundo trimestres.
Se entre Janeiro e Abril de 2012 a orientação tinha sido de crescimento, de cerca de 5%, para vendas de102 milhões de euros, entre Abril e Junho esse comportamento sofreu uma inversão. Em termos homólogos as vendas recuaram 2,4%, para 89 milhões de euros.
Contas feitas, o primeiro semestre saldou-se por um aumento de 1,01%, para 191 milhões de euros em vendas de medicamentos não sujeitos a receita médica.