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Veículo com ativos tóxicos do BPN com “buraco” de 3,9 mil milhões de euros

A Parvalorem fechou o ano de 2017 novamente com capitais próprios negativos, de quase quatro mil milhões de euros, e um prejuízo de perto de 80 milhões de euros.

Bruno Simão
20 de Março de 2019 às 12:28
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A Parvalorem, o veículo que ficou com os ativos tóxicos do BPN, reduziu os prejuízos para 78,8 milhões de euros em 2017, uma melhoria em comparação com os 190 milhões no ano anterior. Já os capitais próprios continuam negativos em quase quatro mil milhões de euros.

"O resultado líquido anual, traduzido por um prejuízo de 78,8 milhões de euros, levou a que no final do exercício de 2017 os capitais próprios se saldassem por um montante negativo de 3.931,1 milhões de euros", de acordo com os resultados revelados pela entidade. 

A equipa presidida até à semana passada por Francisco Nogueira Leite – a Parvalorem é desde esta segunda-feira liderada por Sofia Torres - recuperou 712 milhões de euros de créditos - em comparação com 772,6 milhões de euros em 2016 - do total de 3,9 mil milhões de euros. 

Isto considerando "a recuperação em ‘cash’ e os valores recuperados via dação/adjudicação de ativos", refere a Parvalorem. Entre 2011 e 2017, o nível de recuperação ficou acima dos 18% do crédito concedido. 

Para a redução dos prejuízos contribuiu a venda da coleção do pintor Joan Miró, com a receita a ascender aos 44 milhões de euros. "Após a dação das obras de Joan Miró, a Parvalorem detém ainda 24 obras de arte de vários artistas, contabilizadas em 1 milhão de euros", refere ainda a entidade.


Quanto aos imóveis, as vendas renderam perto de 14 milhões de euros. O veículo que ficou com os ativos tóxicos do BPN adianta que, em 2017, "a Parvalorem teve um crescimento significativo quer no número de imóveis vendidos, quer no valor realizado com as vendas".  

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