Notícia
UBS rescinde acordo com governo suíço que assegurava cobertura de até 9 mil milhões
Em causa está um contrato que assegurava que o Estado cobriria até nove mil milhões de francos suíços (9,34 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) em caso de potenciais perdas que resultassem da aquisição do Credit Suisse.
O UBS decidiu rescindir o acordo que tinha com o governo suíço em caso de perdas que decorressem do resgate do Credit Suisse, que no início deste ano lançou o caos na banca.
Em causa está um contrato que assegurava que o Estado cobriria até nove mil milhões de francos suíços (9,34 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual) para compensar potenciais perdas que resultassem da aquisição do Credit Suisse.
Além deste acordo, o UBS disse, em comunicado, que também que irá terminar o contrato que assegura um empréstimo de até 100 mil milhões de francos suíço por parte do Banco Nacional Suíço e que o Credit Suisse já pagou a totalidade de um empréstimo de 50 mil milhões de francos suíços.
O UBS põe assim fim a condições que facilitaram o processo de aquisição da instituição, numa operação avaliada em 3 mil milhões de francos suíços, para travar o fim da sangria em bolsa do Credit Suisse e do setor da banca em março.
O banco liderado por Sergio Ermotti já deu início ao processo para apagar os vestígios do Credit Suisse, tendo já substituído as placas de identificação na sede nos Estados Unidos, noticia esta sexta-feira o Financial Times.
Ações do UBS sobem mais de 4%
Depois de conhecida a decisão de prescindir dos apoios do governo e do banco nacional, o UBS viu as ações do banco subirem mais de 5%, estando a esta hora a valorizarem 4,87% para 20,35 francos suíços. Desde o início do ano, a instituição bancária viu a capitalização bolsista crescer 19,88% para 74.076,4 milhões de francos suíços.