Notícia
UBS anuncia fim do Credit Suisse até 2025
No relatório financeiro do UBS, o presidente do banco explicou que as duas entidades "vão operar separadamente até à integração jurídica em 2024"
31 de Agosto de 2023 às 08:30
O banco suíço UBS anunciou esta quinta-feira a decisão de integrar totalmente o Credit Suisse, que adquiriu em março, desaparecendo como marca de banco de retalho até 2025.
"Dois meses e meio após a aquisição do Credit Suisse, estamos a trabalhar arduamente para implementar uma das maiores e mais complexas fusões bancárias da história", afirmou o presidente do UBS, num comunicado de imprensa.
No relatório financeiro do UBS, Sergio Ermotti explicou que as duas entidades "vão operar separadamente até à integração jurídica em 2024" e que "a marca Credit Suisse e as operações vão continuar até que se complete a migração gradual dos clientes para o sistema UBS", algo que deverá estar concluído em 2025.
O dirigente defendeu que "a integração completa fortalecerá os pontos fortes que fazem do UBS o banco líder na Suíça", preservando ao mesmo tempo a concorrência no mercado suíço, de acordo com a mesma notq.
Nem o relatório financeiro nem o comunicado do UBS aponta quais as possíveis consequências da integração para os atuais funcionários do Credit Suisse.
No total, os dois bancos empregavam juntos cerca de 120 mil funcionários em todo o mundo no final de 2022, incluindo 37 mil na Suíça. "A nossa decisão (...) segue-se a uma avaliação minuciosa de todas as opções possíveis", sublinhou Ermotti, explicando que a integração completa do banco parecia ser "a melhor solução".
O UBS, que considerou sete cenários, acabou por optar pela integração, por acreditar que a filial suíça do Credit Suisse teria dificuldade em encontrar um nicho no mercado bancário, disse o banco, numa conferência de imprensa.
"Dois meses e meio após a aquisição do Credit Suisse, estamos a trabalhar arduamente para implementar uma das maiores e mais complexas fusões bancárias da história", afirmou o presidente do UBS, num comunicado de imprensa.
O dirigente defendeu que "a integração completa fortalecerá os pontos fortes que fazem do UBS o banco líder na Suíça", preservando ao mesmo tempo a concorrência no mercado suíço, de acordo com a mesma notq.
Nem o relatório financeiro nem o comunicado do UBS aponta quais as possíveis consequências da integração para os atuais funcionários do Credit Suisse.
No total, os dois bancos empregavam juntos cerca de 120 mil funcionários em todo o mundo no final de 2022, incluindo 37 mil na Suíça. "A nossa decisão (...) segue-se a uma avaliação minuciosa de todas as opções possíveis", sublinhou Ermotti, explicando que a integração completa do banco parecia ser "a melhor solução".
O UBS, que considerou sete cenários, acabou por optar pela integração, por acreditar que a filial suíça do Credit Suisse teria dificuldade em encontrar um nicho no mercado bancário, disse o banco, numa conferência de imprensa.