Notícia
UBS sinaliza encerramento de dois terços do banco de investimento do Credit Suisse
A parte do banco que o grupo UBS pretende manter versa principalmente sobre o ramo das fusões e aquisições.
O UBS sinalizou que vai encerrar aproximadamente dois terços do banco de investimento do Credit Suisse, incluindo muitas operações comerciais, numa altura em que procura desfazer-se de negócios que não encaixam na sua atual estratégia.
A parte do banco que o grupo pretende manter versa principalmente sobre o ramo das fusões e aquisições e o mercado de capitais, incluindo também uma componente dedicada à investigação, indicou fonte sob a condição de anonimato à Bloomberg.
Segundo dados facultados durante a apresentação dos resultados semestrais, que teve lugar esta quinta-feira, o UBS tem aproximadamente 9 mil milhões de dólares naquela unidade, o que representa 13% do total alocado para o negócio da banca de investimento.
Ao todo, 55 mil milhões de ativos ponderados pelo risco (RWA, na sigla em inglês) assumidos com a integração foram transferidos para o braço de operações não essenciais.
Os dirigentes do UBS afirmaram que querem reduzir operações arriscadas, razão pela qual vão ser "extremamente seletivos" nas transações de ativos, enquanto minimizam perdas por alineações.
O banco espera ter concluído em grande parte o processo de integração e libertar-se de ativos indesejáveis no final de 2026.
A conclusão da aquisição do Credit Suisse foi comunicada a 12 de junho pelo UBS, num processo que demorou cerca de três meses.
A venda foi fechada em meados de março, por cerca de 3 mil milhões de francos suíços, depois de as autoridades helvéticas terem pressionado para que o negócio acontecesse de modo a travar a sangria em bolsa do Credit Suisse que estava já a contagiar a banca.
A parte do banco que o grupo pretende manter versa principalmente sobre o ramo das fusões e aquisições e o mercado de capitais, incluindo também uma componente dedicada à investigação, indicou fonte sob a condição de anonimato à Bloomberg.
Ao todo, 55 mil milhões de ativos ponderados pelo risco (RWA, na sigla em inglês) assumidos com a integração foram transferidos para o braço de operações não essenciais.
Os dirigentes do UBS afirmaram que querem reduzir operações arriscadas, razão pela qual vão ser "extremamente seletivos" nas transações de ativos, enquanto minimizam perdas por alineações.
O banco espera ter concluído em grande parte o processo de integração e libertar-se de ativos indesejáveis no final de 2026.
A conclusão da aquisição do Credit Suisse foi comunicada a 12 de junho pelo UBS, num processo que demorou cerca de três meses.
A venda foi fechada em meados de março, por cerca de 3 mil milhões de francos suíços, depois de as autoridades helvéticas terem pressionado para que o negócio acontecesse de modo a travar a sangria em bolsa do Credit Suisse que estava já a contagiar a banca.