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UBS vai cortar centenas de postos de trabalho na Ásia
O banco tem vindo a despedir trabalhadores, desde que adquiriu o Credit Suisse, mas são esperadas mais reduções de pessoal até novembro. Os cortes serão feitos sobretudo em equipas de gestão de património e que transitaram do Credit Suisse em Hong Kong e Singapura.
O UBS vai despedir centenas de trabalhadores na Ásia na divisão de gestão de património, noticia a Bloomberg, que cita fontes com conhecimento do processo.
Até ao momento, o banco - que adquiriu o Credit Suisse por três mil milhões de francos suíços (3,13 mil milhões de euros) – já cortou vários postos de trabalho que ficaram duplicados para a mesma função, após a fusão. No entanto, até novembro são esperados mais cortes, especificam as referidas fontes.
O plano do UBS após a fusão com o antigo rival inclui a redução de mais de três mil empregos (só na Suíça) e um corte da despesa de mais de nove mil milhões de euros. A Bloomberg indica que esta pode ser apenas uma fração dos cortes a nível global.
O banco com sede em Zurique deverá eliminar alguns postos de trabalhado no departamento de relacionamento com o cliente na gestão de património em Hong Kong e Singapura. A maior parte dos trabalhadores visados deverão fazer parte das equipas do Credit Suisse que foram incorporadas pelo UBS.
A unidade gestão de património instituição na região da Ásia-Pacífico enfrentou uma queda, em termos homólogos, de 9% dos lucros antes de impostos.
No final do ano passado, o UBS contava com 850 funcionários de "private banking" na região da Ásia-Pacífico e o Credit Suisse com 580, segundo os dados do Asian Private Banker.
Este ano, os despedimentos da banca têm sido uma realidade bastante vincada, à medida que o mercado receia o abrandamento da economia e assiste ao aumento das taxas de juro.
Mais recentemente, foi noticiado que o Barclays pretende despedir 5% da sua força de trabalho dedicada ao atendimento ao balcão, assim como "traders" do banco.