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UBS defende que compra do Credit Suisse o deixa mais forte

O CEO do UBS desvalorizou em Davos os avisos sobre os riscos relacionados com a dimensão das nova instituição financeira.

10º Sergio Ermotti, UBS Group AG
Philipp Schmidli
17 de Janeiro de 2024 às 14:14
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O CEO do UBS desvaloriza os avisos dos críticos sobre a dimensão da nova instituição. Em Davos, Sergio Ermotti sustentou que a compra do Credit Suisse criou uma instituição financeira mais forte.

Explica a Reuters que a maior fusão desde a crise financeira, promovida pelas autoridades para evitar o colapso do Credit Suisse, vai levar anos e implicar perdas de postos de trabalho, criando uma única instituição financeira com um balanço que duplica o tamanho da economia suíça.

Ermotti defendeu, à margem do Fórum Económico de Davos, na quarta-feira, que embora entenda as preocupações, alguns pessoas na Suíça estão a ser "doutrinadas quase diariamente por muitos académicos" em relação à dimensão do balanço do banco.

"Olhando para os ativos ponderados pelo risco em percentagem do PIB ou em percentagem do nosso balanço, descobre-se que o novo UBS tem na verdade baixo risco", disse, numa entrevista à CNBC.

Mais tarde, afirmou que a fusão pode ser o "negócio do século" mas apenas se a integração for bem feita.

"Estamos maiores? Sim. Mas estamos mais fortes e mais diversificados? Sim. Não é um presente, nada é de graça".

Ermotti foi questionado por um moderador sobre se o UBS foi forçado a comprar a sua rival. "We were asked", respondeu, gerando risos na plateia

 

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