Notícia
UBS perde 259 milhões no quarto trimestre de 2023
O banco UBS atribuiu o resultado negativo à integração do Credit Suisse e sua participação na gestora de bolsa SIX.
06 de Fevereiro de 2024 às 09:48
O banco UBS registou um prejuízo líquido de 279 milhões de dólares (259 milhões de euros) no quarto trimestre de 2023, o segundo resultado trimestral negativo consecutivo, atribuído à integração do Credit Suisse e sua participação na gestora de bolsa SIX.
"Estabilizámos a franquia e fizemos um tremendo progresso na integração. Além disso, os clientes nos confiaram 77 mil milhões de dólares em novos ativos líquidos desde a aquisição e confiaram na nossa assessoria, num ambiente geopolítico e macroeconómico difícil", afirmou o presidente executivo do grupo bancário, Sérgio Ermotti.
Em comunicado, antecipou que passará agora para a próxima fase, focada na reestruturação e otimização dos negócios, com a qual se prevê uma poupança de custos até 13.000 milhões de dólares (12.086 milhões de euros) até ao final de 2026.
Além disso, as recompras de ações serão retomadas no segundo semestre de 2024, no valor de mil milhões de dólares (929 milhões de euros). "Isso permitirá agregar valor significativo a todas as partes interessadas e continuar a ser uma empresa económica confiável", considerou o responsável.
O UBS ambiciona tornar-se no primeiro gestor de fortunas global.
O banco foi pressionado em março do ano passado pelo Governo suíço a adquirir - por um preço muito inferior ao seu valor no mercado de ações - o rival Credit Suisse, que estava em risco de falência após múltiplos escândalos que prejudicaram a sua reputação, provocando uma rápida perda de confiança do mercado.
A compra do Credit Suisse alterou os resultados financeiros do UBS, pelo que os analistas económicos consideraram que comparar os resultados anuais ou trimestrais de um ano para o outro não seria relevante nem ofereceria uma ideia real da situação do banco.
Em termos gerais, o prejuízo antes de impostos entre outubro e dezembro fixou-se em 751 milhões de dólares (698 milhões de euros), que incluiu despesas de integração e perdas relacionadas com o investimento no Grupo SIX.
Também foi anunciada a distribuição de um dividendo de 0,70 dólares/ação aos acionistas, em comparação com os 0,55 que receberam no ano fiscal de 2022.
O lucro líquido antes de impostos do exercício de 2023 foi de 29.916 milhões de dólares (27.818 MEuro), incluindo 4.680 milhões de despesas relacionadas com os custos de integração e aquisição do Credit Suisse.
A fusão deverá ficar concluída até o final deste ano.
"Estabilizámos a franquia e fizemos um tremendo progresso na integração. Além disso, os clientes nos confiaram 77 mil milhões de dólares em novos ativos líquidos desde a aquisição e confiaram na nossa assessoria, num ambiente geopolítico e macroeconómico difícil", afirmou o presidente executivo do grupo bancário, Sérgio Ermotti.
Além disso, as recompras de ações serão retomadas no segundo semestre de 2024, no valor de mil milhões de dólares (929 milhões de euros). "Isso permitirá agregar valor significativo a todas as partes interessadas e continuar a ser uma empresa económica confiável", considerou o responsável.
O UBS ambiciona tornar-se no primeiro gestor de fortunas global.
O banco foi pressionado em março do ano passado pelo Governo suíço a adquirir - por um preço muito inferior ao seu valor no mercado de ações - o rival Credit Suisse, que estava em risco de falência após múltiplos escândalos que prejudicaram a sua reputação, provocando uma rápida perda de confiança do mercado.
A compra do Credit Suisse alterou os resultados financeiros do UBS, pelo que os analistas económicos consideraram que comparar os resultados anuais ou trimestrais de um ano para o outro não seria relevante nem ofereceria uma ideia real da situação do banco.
Em termos gerais, o prejuízo antes de impostos entre outubro e dezembro fixou-se em 751 milhões de dólares (698 milhões de euros), que incluiu despesas de integração e perdas relacionadas com o investimento no Grupo SIX.
Também foi anunciada a distribuição de um dividendo de 0,70 dólares/ação aos acionistas, em comparação com os 0,55 que receberam no ano fiscal de 2022.
O lucro líquido antes de impostos do exercício de 2023 foi de 29.916 milhões de dólares (27.818 MEuro), incluindo 4.680 milhões de despesas relacionadas com os custos de integração e aquisição do Credit Suisse.
A fusão deverá ficar concluída até o final deste ano.
