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UBS prepara mudanças e afasta chefias de topo
A fusão com o Credit Suisse vai levar a alterações significativas nos cargos de topo do UBS. Alguns vão ser promovidos, mas outros vão deixar a empresa.
O UBS prepara-se para avançar com mudanças significativas nas equipas de topo, num novo marco no processo de integração no Credit Suisse, revelou a Reuters citando fontes conhecedoras do processo. As alterações deverão ocorrer esta segunda-feira, de acordo com a agência de notícias.
As alterações visam a criação de equipas unificadas após a conclusão da aquisição à pressa do Credit Suisse, em junho. Com a mudança, alguns funcionários do Credit Suisse assumirão funções mais importantes na empresa combinada, enquanto outros sairão do banco. Fontes citadas pela Reuters explicam que também alguns trabalhadores do UBS deixarão a empresa como resultado da remodelação.
A reestruturação é a mais recente medida do presidente executivo Sergio Ermotti para integrar o UBS e o Credit Suisse num processo que o banco afirmou ser doloroso, com dezenas de milhares de postos de trabalho em risco. Um dos quadros que está a discutir a possibilidade de sair é o chefe global para a área do retalho e consumo do UBS, Jeff Rose, adiantaram à Reuters duas das fontes. Jon Levin, que foi chefe da banca de investimento para o retalho do Credit Suisse, estará em conversações para o substituir, acrescentaram as mesmas fontes.
Matt Eilers, banqueiro sénior que tinha sido contratado ao Morgan Stlanley em 2015 e que tinha em mãos a área de sponsors financeiros do UBS, também está em conversações para uma eventual saída da instituição. Pelo contrário, Rob DiGia, diretor global para a área da saúde do UBS, deverá permanecer no banco perfilando-se para assumir um cargo mais relevante.