As transportadoras aéreas não deverão participar na privatização da TAP-Air Portugal, um processo que poderá passar pela entrada de um investidor de risco, afirmou ontem Luis Mór, vice-presidente da empresa nacional, citado pelo «Diário de Notícias».

O responsável da transportadora aérea nacional sublinhou que, face às actuais leis no mercado da aviação comercial, «não é provável vender a TAP a uma tranportadora».

De acordo com a mesma fonte, o processo de alienação do capital da TAP por parte do Estado poderá passar, numa primeira fase, pela entrada de um investidor de risco.

A solução para o futuro da TAP deverá passar por uma aliança com outra companhia do sector, mas sem que essa parceria implique a entrada no capital da empresa nacional, depois da ruptura do acordo com a Swissair ter dificultado a continuação da TAP no grupo «Qualiflyer».

O estabelecimento de uma nova parceria poderá passar pela entada nos grupos «Star Alliance», liderado pela alemã Lufthansa, «One World», da British Airways, ou «Sky Team», da Air France, embora estas alianças não passem por uma entrada no capital da TAP.

O vice-presidente da TAP considerou ainda que, neste momento, a principal prioridade da transportadora consiste em efectuar uma reestruturação, com o objectivo de «tornar a empresa rentável e forte».