Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Transinsular prepara investimento até 120 milhões em novos barcos

A Transinsular, o armador controlado pelo grupo ETE pretende investir nos próximos cinco anos, entre 80 a 120 milhões de euros na construção de quatro a seis barcos novos para reforçar a sua presença no tráfego internacional.

18 de Outubro de 2004 às 21:06
  • ...

A Transinsular, o armador controlado pelo grupo ETE pretende investir nos próximos cinco anos, entre 80 a 120 milhões de euros na construção de quatro a seis barcos novos para reforçar a sua presença no tráfego internacional.

No entanto, explicou o presidente da Transinsular, João Carvalho, a decisão de investir aguarda a adopção por Portugal das novas «guidelines» da Comissão Europeia sobre ajudas de Estado à indústria naval e armadores. Em causa está o apoio até 15% do investimento dado numa base duradoira de sete anos, sem ser anual, como até agora, o que permite maior sustentação às decisões dos investidores.

O investimento médio por barco pode rondar os 20 milhões de euros e, em princípio, cerca de 90% destas encomendas pode ser construída em Portugal, nos Estaleiros de Viana do Castelo que, no entanto, diz João Carvalho, terão de ser competitivos.

A importância do apoio do Estado à modernização e fortalecimento da marinha mercante portuguesa, foi sublinhada ontem pelo presidente da ETE na inauguração do terminal multipurpose da Transinsular em Stª Apolónia. Face aos elevados recursos exigidos, o Estado «não pode alhear-se (...) nem tratar de forma idêntica, quer investe e quem não investe», disse António Figueiredo.

Mexia quer reduzir para metade o tempo de descarga nos portos em 2005

O ministro das Obras Públicas, António Mexia, prometeu para breve decisões sobre a reorganização do sector portuário. A coerência dos investimentos e seu efeito multiplicador, a desburocratização com o objectivo de reduzir até ao final de 2005 para metade do tempo médio de descargas, e a integração dos espaços portuários nas cidades, foram três eixos fortes referidos por Mexia.

O ministro realçou ainda que os investimentos públicos no sector portuário são os que potenciam maior efeito multiplicador, quer a nível de investimento privado, quer no emprego, quer ainda no retorno, sempre com índices superiores às outras actividades em que o Estado investe.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio