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TAP diz que Christine Ourmières-Widener tem dez dias úteis para se pronunciar sobre saída

A empresa comunicou esta madrugada à CMVM que os dois executivos da TAP - Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja - “dispõem do prazo de pronúncia em sede de audiência prévia de dez dias úteis, findos os quais será adotada a decisão final”, através de uma deliberação do Estado.

Mariline Alves / Cofina Media
15 de Março de 2023 às 07:15
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Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a TAP confirma ter recebido, na terça-feira, um ofício da Direção-Geral do Tesouro e Finanças a comunicar a decisão do Estado de demitir Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja.

Ambos "dispõem do prazo de pronúncia em sede de audiência prévia de dez dias úteis, findos os quais será adotada a decisão final", através de uma deliberação do Estado, acrescenta a nota. Até essa decisão, a CEO e o presidente do Conselho de Administração da TAP "permanecem em funções, continuando o órgão de administração, no seu conjunto, a assegurar a normalidade das atividades empresariais da TAP e o pontual cumprimento das respetivas obrigações".

O ministro das Finanças sublinhou, na segunda-feira, que a decisão da demissão foi tomada em "total consciência", na sequência do relatório da Inspeção Geral das Finanças (IGF), "muito claro do ponto de vista da ilegalidade relativamente à forma como tudo aconteceu" no processo de cessação de funções antiga administradora Alexandra Reis.

Fernando Medina indicou ainda que "haverá uma assembleia-geral, haverá o pronunciamento dos próprios, haverá nova assembleia-geral, e já está em tempo apontado e do conhecimento de todos quem será o novo CEO da empresa, para que não se gere nenhuma ambiguidade nem nenhum interregno, e a TAP regressará ao normal funcionamento dos seus órgãos de administração muitíssimo em breve, com uma situação que já é conhecida".

A CEO da TAP foi exonerada pelo Governo a 6 de março, tal como o presidente do Conselho de Administração, Manuel Beja, depois de anunciadas os resultados da auditoria da IGF, concluindo que o acordo para a saída de Alexandra Reis é nulo e que a indemnização de perto de meio de milhão de euros terá de ser devolvida.
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