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Taberna do Largo. Medo da papelada fez deitar mão às poupanças

Formadas em Psicologia e Sociologia, Sofia Príncipe, Joana Conde e Teresa Domingues não esperaram pela iminente carta de despedimento do centro de formação Novas Oportunidades em que trabalhavam e decidiram "mudar o rumo" das suas vidas.

Paulo Duarte/Negócios
28 de Janeiro de 2014 às 00:34
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Juntaram as poupanças e abriram as portas da Taberna do Largo, misturando uma mercearia, um "wine bar" e uma petisqueira de produtos portugueses num espaço da Baixa portuense onde outrora funcionou uma gráfica.

Não é fácil descobrirem pequenos produtores nacionais de "coisas raras e difíceis de encontrar" que não se vendem nas grandes superfícies. Mais difícil do que encontrar estes fornecedores, porém, foi "tratar dos alvarás e licenças" e da "papelada repetida infinitamente" que adiou quase

Não recorremos a crédito e programas de incentivo. Informamo-nos, mas seria mais burocracia ainda.

 

Sofia Príncipe

Sócia da Taberna do Largo

um ano a abertura do negócio, que comemora um ano em Fevereiro. O investimento inicial "foi tudo a título pessoal". "Não recorremos a créditos nem programas de incentivo. Informámo-nos, mas iria ser mais burocracia ainda", resumiu Sofia Príncipe.

Instaladas no concorrido Largo de São Domingos, as três sócias estão a ter a primeira experiência por conta própria, que tem "o lado bom" de serem elas "a dar a cara" e o "menos bom da responsabilidade que recai" sobre elas. Já a escolha da restauração foi "questão de gosto pessoal" e não "porque vai dar dinheiro", notou a empresária. Mais de metade dos clientes são estrangeiros, a quem têm dado a provar a "estupeta" algarvia, os "maranhos" (bucho recheado) da Sertã com pão de Mirandela ou o Bolinhol de Vizela.

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