A Sonaecom anunciou esta sexta-feira, 24 de Janeiro, que vários gestores do Grupo Sonae venderam acções que detinham na companhia à Sonae SGPS.

No total foram vendidas 1.454.044 acções da Sonaecom, que representam 0,4% do capital da empresa. A Sonae SGPS, que já era a maior accionista da companhia liderada por Ângelo Paupério, reforçou a sua posição, passando agora a deter 74,3% do capital da sua participada.

Entre os gestores da Sonae que venderam acções da Sonae estão Belmiro de Azevedo (75.537 acções), a sua filha Maria Cláudia Teixeira de Azevedo (40.566 acções), o CEO da Sonaecom Ângelo Paupério (552.837 acções) e o CEO da Zon Optimus Miguel Almeida (185.652 acções).

De acordo com o comunicado, a contrapartida da oposição será “determinada e liquidada” na data de apuramento da OPA que a Sonaecom lançou sobre as acções detidas pelos minoritários, “por igual montante ao que vier a ser atribuído aos accionistas aceitantes da oferta”.

A Sonaecom propôs dar aos accionistas minoritários, que detêm 24,16% da companhia, ficarem com as acções que a empresa detém directamente na Zon Optimus (7,28%). Mas como as acções não chegam para pagar a todos os minoritários, a Sonaecom terá de pagar o remanescente em dinheiro.

Se todos os minoritários aceitarem os termos de troca, a Sonaecom entrega-lhes mais de 37 milhões de euros de acções da Zon Optimus, mas tem de cobrir o resto da oferta com dinheiro. Segundo contas do Negócios, a oferta total está avaliada em 216,7 milhões de euros, podendo a Sonaecom ter de entregar em dinheiro um máximo de 26,3 milhões de euros.