A Sonae Indústria anunciou hoje que obteve prejuízos de 21 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma redução face aos 35 milhões de euros do período homólogo e os 23 milhões de euros dos últimos três meses do ano passado.

A empresa liderada por Bianchi de Aguiar beneficiou com o aumento do volume de negócios, em 10% para 352 milhões de euros, e a subida do EBITDA, que avançou 78% face ao último trimestre, para 17 milhões de euros. Excluindo operações extraordinárias, este indicador operacional aumentou 23% para 18 milhões de euros.

No primeiro trimestre do ano passado a Sonae Indústria obteve um EBITDA negativo em 6 milhões de euros.

A penalizar os resultados estiveram as amortizações de depreciações (-22 milhões de euros) e os encargos financeiros líquidos (-11 milhões de euros).

“Durante o primeiro trimestre e conforme esperado, conseguimos recuperar parte do EBITDA perdido durante o quarto trimestre, apesar dos custos de produção crescentes. Este é o resultado do aumento dos volumes vendidos, que se traduziu num aumento de 10% do volume de negócios, aliado a uma maior eficiência operacional”, sublinha Carlos Bianchi de Aguiar O presidente executivo acrescentou que “globalmente, temos assistido a uma melhoria das condições de mercado, principalmente na Alemanha e em França, embora a América do Norte tenha começado o ano abaixo das nossas expectativas”.

Empresa espera uma “contínua subida da margem EBITDA”

Para o futuro, a empresa espera uma “contínua subida da margem EBITDA, com base num forte desempenho na região da Europa Central”. Além disso, “a optimização das nossas operações, apoiada pela organização matricial implementada, deverá trazer ainda mais ganhos de eficiência”, diz o comunicado.

“Esperamos continuar a desalavancagem, restringindo os investimentos e controlando o fundo de maneio”, acrescenta a mesma fonte.