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Somague nega dificuldades financeiras da concessionária do Túnel do Marão

Acção movida pelos privados para pôr termo ao contrato de concessão já está a ser discutida em tribunal arbitral.

Negócios 24 de Janeiro de 2014 às 15:31
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A Somague sublinhou esta sexta-feira, em comunicado, que “as alegadas dificuldades financeiras a que a imprensa se tem referido não são da concessionária” do Túnel do Marão, “mas apenas e só do projecto de concessão propriamente dito”. E “por razões que se prendem com decisões dos tribunais portugueses no âmbito da protecção de valores ambientais”, que o privaram “dos financiamentos contratados com a banca”.

 

No mesmo comunicado, a construtora esclarece que “foi a concessionária liderada pela Somague quem pôs, formalmente, termo ao contrato de concessão, por incumprimentos vários do concedente, que se encontram presentemente a ser dirimidos em Tribunal Arbitral, em acção movida pelas companhias que integram a concessionária”.

 

O esclarecimento da empresa surge no momento, acrescenta, em que têm “vindo a lume, no contexto do lançamento do concurso para a empreitada de conclusão do Túnel do Marão, notícias que dão conta de que o contrato de concessão foi resolvido pelo Estado e que tal resolução terá por base alegadas dificuldades financeiras da concessionária liderada pela Somague”.

 

Esta semana, no Parlamento, o presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho, disse que a empresa pública está em condições de lançar o concurso para o Túnel do Marão em 15 dias “logo que haja condições financeiras para o efeito”.

 

 

De acordo com António Ramalho, a conclusão do Túnel do Marão, concessão que passou para a EP depois da resolução do contrato com a concessionária decidida pelo Estado, “precisa de oito a nove meses de obra”.

 

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