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SITAVA acusa TAP de recuo no processo dos trabalhadores da Portugália
O SITAVA–Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos acusa a TAP de recuo no processo dos trabalhadores da Portugália, após uma reunião que estes últimos tiveram com a nova administração da Portugália, avançou o dirigente sindical Jorge Lopes, em
O SITAVA–Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos acusa a TAP de recuo no processo dos trabalhadores da Portugália, após uma reunião que estes últimos tiveram com a nova administração da Portugália, avançou o dirigente sindical Jorge Lopes, em declarações ao Jornal de Negócios Online.
"A reunião foi decepcionante", diz Jorge Lopes, o responsável acrescenta que "o engenheiro Fernando Pinto já não garante a colocação dos trabalhadores da PGA nas participadas da TAP. Hoje já foi mais comedido".
Na primeira reunião com o sindicato, Jorge Lopes havia dito que Fernando Pinto, presidente da TAP, colocava a possibilidade de absorver os excedentes da PGA.
A partir de 1 de Julho, quando a TAP prevê terminar com a operação comercial da PGA e passar todos os voos desta última para a companhia aérea de bandeira, a unidade de aprovisionamento da PGA vai encerrar em Lisboa e no Porto.
"No Porto, as 11 pessoas em principio serão colocadas na Groundforce. Em Lisboa as 19 pessoas ficarão a aguardar. Ainda está indefinido", diz Jorge Lopes.
A nova administração da PGA, liderada por Fernando Pinto e Luis Lapa, adiantaram aos cerca de 400 trabalhadores que "em 15 dias prevemos ter o projecto de reestruturação", acrescenta a mesma fonte. Jorge Lopes afirma que "isto é um retrocesso uma vez que o engenheiro Fernando Pinto disse na primeira reunião que este processo ocorreria até ao final do ano".
Fonte oficial da TAP confirmou, ao Jornal de Negócios Online, "que o engenheiro Fernando Pinto e o Engenheiro Lapa tiveram uma reunião com os trabalhadores, onde explicaram quais os itens da operação e responderam a todas as questões".
O SITAVA vai convocar uma reunião com os trabalhadores, na próxima semana, com vista a tomar uma decisão face a estes desenvolvimentos.
A TAP prevê eliminar cerca de 300 postos de trabalho da Portugália, devido às sobreposições de funções das duas companhias e uma vez que a Portugália desaparece enquanto marca comercial.