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Santos Silva esclarece que pré-aviso de seis meses sempre existiu

Artur Santos Silva diz que o acordo de preferência entre accionistas do BPI sempre previu um pré-aviso de seis meses em caso de quebra do compromisso. O presidente do BPI afastou ainda a possibilidade de o Allianz reduzir a posição no banco português.

06 de Abril de 2004 às 20:06
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Artur Santos Silva diz que o acordo de preferência entre accionistas do BPI sempre previu um pré-aviso de seis meses em caso de quebra do compromisso. O presidente do BPI afastou ainda a possibilidade de o Allianz reduzir a posição no banco português.

«Este acordo sempre existiu», disse Artur Santos Silva em comentário à notícia hoje avançada pelo «Diário Económico» que indicava que o BPI está a reforçar a protecção contra ofertas hostis.

Actualmente o acordo de preferência entre accionistas do BPI [BPIN] é subscrito por seis accionistas, entre os quais o Grupo Itaú, o Grupo La Caixa e o Grupo Allianz. A renovação faz-se por um período de três anos, o accionista que se quiser desvincular do acordo deverá fazê-lo seis meses antes do fim do período, explicou Santos Silva. «Sempre foi assim», acrescentou.

Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade da Allianz vir a reduzir a participação que tem no capital do BPI, Santos Silva disse não ter conhecimento.

A Allianz anunciou uma estratégia de redução de posições em companhias participadas para cerca de 5%. A posição da seguradora alemã no BPI atinge os 8,9%.

«A única coisa que sei é que a Allianz nos informou que o princípio que enumerou sobre eventual alienação de posições accionistas acima de 5% não se aplicava às parcerias estratégicas, como é o caso da participação que tem no BPI», disse Artur Santos Silva.

A Allianz e o BPI têm uma parceria comercial de venda através da rede BPI de seguros da Allianz relacionados com os créditos que a instituição concede.

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