Notícia
Santos Silva diz que intervenção no BPN foi acertada
O presidente do BPI, Artur Santos Silva, classificou hoje de "acertada" e "necessária" a intervenção do governo no Banco Português de Negócios (BPN).
20 de Novembro de 2008 às 13:06
O presidente do BPI, Artur Santos Silva, classificou hoje de “acertada” e “necessária” a intervenção do governo no Banco Português de Negócios (BPN).
Referindo-se à decisão do Executivo de nacionalizar o BPN, Santos Silva disse que essa “foi uma medida acertada”, notando que “era necessária uma solução”, dado “o peso importante” do BPN no sector financeiro português.
O mesmo responsável referiu, em declarações aos jornalistas à margem do II Encontro da Rede PME Inovação COTEC, que era “fundamental transmitir confiança” no sistema, para que as pessoas se sentissem “protegidas”.
O Governo português anunciou no início de Novembro a nacionalização do BPN na sequência de perdas não declaradas no valor de 700 milhões de euros e da impossibilidade de cumprimento dos rácios de capital obrigatórios por lei.
A Cotec Portugal - associação empresarial para a inovação - foi constituída em Abril de 2003, por iniciativa do Presidente da República Jorge Sampaio, com vista a contribuir para o aumento da competitividade das empresas portuguesas através do desenvolvimento e difusão de uma cultura e prática de inovação.
Elogiando a autoridade de supervisão do sistema financeiro português, Santos Silva disse, contudo, que “em situações em que há fraudes, não é possível chegar lá”.
“A intervenção [decidida pelas autoridades] é muito positiva”, afirmou, mas isso não impede que se aprenda “com situações mais críticas”. A título de exemplo, Santos Silva recordou o que se passou com o Banesto em Espanha.
Referindo-se à decisão do Executivo de nacionalizar o BPN, Santos Silva disse que essa “foi uma medida acertada”, notando que “era necessária uma solução”, dado “o peso importante” do BPN no sector financeiro português.
O Governo português anunciou no início de Novembro a nacionalização do BPN na sequência de perdas não declaradas no valor de 700 milhões de euros e da impossibilidade de cumprimento dos rácios de capital obrigatórios por lei.
A Cotec Portugal - associação empresarial para a inovação - foi constituída em Abril de 2003, por iniciativa do Presidente da República Jorge Sampaio, com vista a contribuir para o aumento da competitividade das empresas portuguesas através do desenvolvimento e difusão de uma cultura e prática de inovação.
Elogiando a autoridade de supervisão do sistema financeiro português, Santos Silva disse, contudo, que “em situações em que há fraudes, não é possível chegar lá”.
“A intervenção [decidida pelas autoridades] é muito positiva”, afirmou, mas isso não impede que se aprenda “com situações mais críticas”. A título de exemplo, Santos Silva recordou o que se passou com o Banesto em Espanha.