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Ouro atinge novo recorde pela terceira vez na semana
O preço do metal amarelo tocou os 2.608,38 dólares por onça esta manhã. Entretanto, corrigiu já ligeiramente, mas ainda paira perto do máximo histórico.
O ouro continua a brilhar - e pela terceira vez esta semana atinge valores máximos históricos. O metal amarelo tem sido impulsionado pela perspetiva de um corte de juros pela Reserva Federal dos Estados Unidos e atingiu os 2.600 dólares quando o banco central finalmente avançou com o ciclo de flexibilização monetária, na quarta-feira. Mas a subida não ficou por aí.
Na última sessão da semana, os investidores seguem animados e ainda a digerir a descida dos juros diretores, decisão que pressiona o dólar e dá impulso ao ouro, por não remunerar juros e ser adquirido a preços mais baratos por compradores estrangeiros.
Após esta manhã ter tocado nos 2.608,38 dólares por onça, um novo máximo histórico, os preços do metal amarelo estão agora a negociar nos 2.607,25 dólares.
A descida de 50 pontos base, que para parte do mercado foi considerada "agressiva", foi justificada pelo presidente do banco como garante da resiliência do mercado de trabalho e uma prevenção perante um cenário de abrandamento económico dos Estados Unidos.
A perspetiva de descida de juros não foi o único impulsionador do "rally" do metal amarelo ao longo deste ano. Também as compras por parte dos bancos centrais do metal precioso, como forma de ativo-refúgio perante cenários de incerteza e instabilidade (como os conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia), fizeram com que os preços escalassem.
Aliás, até junho, os preços do ouro foram, em grande parte, sustentados pela forte procura por parte dos consumidores asiáticos face a cenários de abrandamento económico, por exemplo, na China.