Esta mensagem aos mercados reveste-se de uma maior importância depois das recentes notícias a dar conta das resoluções emanadas do Comité de Basileia. A introdução de “almofadas de capital” que servirão para fazer frente a eventuais instabilidades no mercado, plasmadas no “Tier 1”, rácio de capital que aumenta de 6% para 7%, lançou dúvidas em relação ao sector bancário e à sua liquidez.

José António Alvarez, numa “conference call” com analistas, citado pelo “Expansión”, tranquilizou os mercados com a garantia de que o grupo manterá um rácio de “core capital” superior a 8% em 2011.

O “core capital” do grupo, que se situava nos 8,6% em Junho, segundo o “Expansión”, prevê que o seu rácio se situe entre os 8,4% e 8,6% em finais de 2011 devido à retenção de 0,9% dos lucros, gerando capital de forma orgânica.

O Santander, segundo a Bloomberg, espera aumentar os seus lucros em 2,7% até ao fim de 2013 com a compra do Zachodni.

Depois das aquisições do grupo financeiro, alguns analistas ventilaram dúvidas em relação à capacidade do banco manter altos níveis de capital.

No mês passado, o Grupo Santander adquirira 318 balcões do Royal Bank of Scotland.

Já antes, o Santander encetara conversações para a fusão da sua operação nos Estados Unidos, o Sovereign Bank, com o grupo financeiro M&T, a par da aquisição de 3,3 mil milhões de euros de empréstimos automóvel concedidos nos Estados Unidos pelo britânico HSBC.