A CIN – Corporação Industrial do Norte, fabricante de tintas, anunciou que o resultado líquido consolidado após interesses minoritários foi de 12,2 milhões de euros em 2003, reflectindo uma quebra de 31,8% face a 2002, devido ao efeito não recorrente da utilização de benefícios fiscais no ano passado. As vendas cresceram 5,3%, para os 172,8 milhões de euros, anunciou hoje a empresa.

As contas da empresa de tintas não são directamente comparáveis em termos homólogos, já que a empresa consolidou, pelo método da consolidação integral, a actividade da empresa Nictrading, quando anteriormente o fazia pelo método da equivalência patrimonial.

O EBITDA da empresa atingiu os 31,75 milhões de euros, face aos 33,113 milhões de euros de 2002. Num quadro considerado «hostil» pela empresa, as vendas cresceram 7,4% para os 56,3 milhões de euros no mercado espanhol, enquanto no mercado português subiram 3,5%.

No comunicado hoje divulgado, a empresa anunciou um reforço de 0,3% na quota do mercado ibérico, aumentando em 2,5% a quota em Portugal e 0,5% em Espanha.

O resultado operacional situou-se nos 21,6 milhões de euros, recuando 5,6% face ao ano anterior devido ao reforço das provisões feito pela empresa, que contudo não as contabiliza no comunicado.

«Atendendo ao quadro de crise evidenciado pela economia portuguesa, reforçámos com significado as provisões de forma a garantir de forma acrescida a cobertura do risco do negócio e mantivemos a política de amortizações para os investimentos efectuados durante o ano» lê-se na comunicação.

As acções da CIN [CIN] encerraram ontem nos 5,65 euros, a subir 3,86%. Hoje as acções do grupo fabricante de tintas não negociaram.