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Reino Unido revela planos para o “dividendo digital”

O Office of Communication (OfCom) revelou esta quinta-feira que planeia colocar à venda dentro de 18 meses o espectro que vai ficar livre com a chegada da TV digital. Este espectro não vai estar reservado a qualquer tipo específico de tecnologia.

13 de Dezembro de 2007 às 21:36
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O Office of Communication (OfCom) revelou esta quinta-feira que planeia colocar à venda dentro de 18 meses o espectro que vai ficar livre com a chegada da TV digital. Este espectro não vai estar reservado a qualquer tipo específico de tecnologia.

"Planeamos ter uma aproximação pró-mercado ao nível do uso futuro deste recurso", apontou Philip Rutnam, um dos responsáveis do "Spectrum Policy Group", da OfCom.

A única excepção será ao nível do PSME – "Program Making and Special Events" –, que utiliza este espectro para microfones sem fios e para transmissões dentro e fora de estúdio.

O responsável do "Policy Group" da OfCom reconhece que há "um risco significativo do mercado falhar" caso o regulador britânico venha a optar por um sistema de leilão para o espectro que vai ficar livre.

O mercado teme uma repetição da "loucura" cometida na altura das licenças de terceira geração, quando os operadores móveis pagaram no total 22 mil milhões de libras pelas mesmas.

Apesar deste receio, o regulador tem dito repetidas vezes que no caso deste espectro, os valores vão ficar longe desses níveis. Já os analistas calculam que deverão rondar entre 5 a 10 mil milhões de libras, a pagar em 20 anos.

A substituição da TV analógica para digital vai arrancar já em 2008 no Reino Unido, devendo terminar em 2012, libertando neste espaço de tempo o espectro na banda dos 470Mhz – 862Mhz. Em 2003, o Governo já tinha reservado 256Mhz destes, para seis canais de televisão digital, deixando 112Mhz para o "dividendo digital".

A OfCom irá aprofundar este tema num novo documento que deverá publicar na Primavera do próximo ano, mas a ideia-base já está definida: "Precisamos de dar mais flexibilidade ao mercado, não mais regulação", avançou Rutnam.

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