Notícia
"Isto é obra de pulhas que devem estar ligados à actual câmara de Espinho"
O ex-presidente da Câmara de Espinho José Mota disse hoje que dois agentes da Polícia Judiciária (PJ) fizeram buscas na sua residência na quarta-feira, afirmando que "não encontraram nem nunca vão encontrar nada".
11 de Março de 2010 às 17:51
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O ex-presidente da Câmara de Espinho José Mota disse hoje que dois agentes da Polícia Judiciária (PJ) fizeram buscas na sua residência na quarta-feira, afirmando que "não encontraram nem nunca vão encontrar nada".
"Só eles [agentes da PJ] poderão dizer aquilo que terão encontrado, mas garanto desde já que não encontraram, nem nunca vão encontrar nada, porque não há nada", disse à Lusa o ex-autarca do PS.
José Mota, actual Governador Civil de Aveiro, disse à Lusa que se encontra em serviço no Brasil.
Indícios de crimes relacionados com o licenciamento camarário de instalações de serviços privados levaram à realização de buscas à casa do ex-presidente da autarquia de Espinho José Mota, revelou à Lusa fonte ligada ao processo.
José Mota, que perdeu as últimas eleições autárquicas para o candidato do PSD, Pinto Moreira, foi posteriormente nomeado Governador Civil de Aveiro, atribui esta situação a intriga político partidária.
"Isto é obra de pulhas que devem estar ligados à actual câmara de Espinho que se vêem ao espelho", disse.
"Não sou pessoa do jogo da bolha. Não sou pessoa de vigarices. Sou uma pessoa séria que prezo muito a transparência", referiu o socialista, lamentando que o país ande a viver "um momento desta qualidade".
O actual Governador Civil de Aveiro desafiou ainda "um juiz ou um agente da PJ a dizer e a mostrar provas de que cometeu alguma ilegalidade", afirmando que as suas contas bancárias, a sua vida e a sua casa estão à disposição das autoridades.
José Mota adiantou ainda que vai regressar hoje mesmo a Portugal, mostrando-se disponível para prestar todos os esclarecimentos necessários.
Num comunicado divulgado entretanto, o Governador Civil de Aveiro, refere que "são totalmente falsas e desprovidas de qualquer fundamento as insinuações de utilização indevida de meios da Câmara de Espinho para fins privados, nomeadamente para viagens".
"Só eles [agentes da PJ] poderão dizer aquilo que terão encontrado, mas garanto desde já que não encontraram, nem nunca vão encontrar nada, porque não há nada", disse à Lusa o ex-autarca do PS.
Indícios de crimes relacionados com o licenciamento camarário de instalações de serviços privados levaram à realização de buscas à casa do ex-presidente da autarquia de Espinho José Mota, revelou à Lusa fonte ligada ao processo.
José Mota, que perdeu as últimas eleições autárquicas para o candidato do PSD, Pinto Moreira, foi posteriormente nomeado Governador Civil de Aveiro, atribui esta situação a intriga político partidária.
"Isto é obra de pulhas que devem estar ligados à actual câmara de Espinho que se vêem ao espelho", disse.
"Não sou pessoa do jogo da bolha. Não sou pessoa de vigarices. Sou uma pessoa séria que prezo muito a transparência", referiu o socialista, lamentando que o país ande a viver "um momento desta qualidade".
O actual Governador Civil de Aveiro desafiou ainda "um juiz ou um agente da PJ a dizer e a mostrar provas de que cometeu alguma ilegalidade", afirmando que as suas contas bancárias, a sua vida e a sua casa estão à disposição das autoridades.
José Mota adiantou ainda que vai regressar hoje mesmo a Portugal, mostrando-se disponível para prestar todos os esclarecimentos necessários.
Num comunicado divulgado entretanto, o Governador Civil de Aveiro, refere que "são totalmente falsas e desprovidas de qualquer fundamento as insinuações de utilização indevida de meios da Câmara de Espinho para fins privados, nomeadamente para viagens".