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PTM “ainda regulada” tem que esperar para ter estratégia agressiva

A PT Multimédia ainda é vista como “podendo fazer  parte do grupo Portugal Telecom” pelo regulador, razão pela qual ainda não poderá avançar com qualquer estratégia agressiva do ponto de vista da banda larga.

14 de Dezembro de 2007 às 17:02
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A PT Multimédia ainda é vista como "podendo fazer  parte do grupo Portugal Telecom" pelo regulador, razão pela qual ainda não poderá avançar com qualquer estratégia agressiva do ponto de vista da banda larga.

"Não podem esperar que julguemos a situação de um dia para o outro", adiantou José Amado da Silva, líder da Anacom, hoje num encontro com os jornalistas.

O mesmo responsável apontou porém que o regulador que preside já começou a analisar se o "spin-off" da PTM é efectivo, tendo mesmo pedido a opinião à Autoridade da Concorrência. Amado da Silva não apontou quaisquer "timings" para o término desta sua análise.

Esta questão da independência da PTM ainda não estar assumida pelos reguladores, poderá levar a que, caso a dona da TV Cabo aposte numa política tarifária agressiva – nomeadamente na banda larga –, antes de uma conclusão da Anacom sobre a eficácia do "spin-off", estas ofertas venham a ser suspensas pelo regulador.

Segundo as "imposições" regulatórias ao Grupo PT, as ofertas de banda larga para clientes da operadora têm que ser acompanhadas da disponibilização da mesma oferta aos operadores alternativos, e com um "desconto", o denominado "retail-minus".

"Enquanto não dissermos que não pertence à PT, a PTM é regulada", apontou mesmo Amado da Silva.

Recorde-se que ainda esta semana, Rodrigo Costa, CEO da PTM, delineou a estratégia da sua empresa para 2008-2010, tendo os responsáveis da operadora apontado que, uma das razões para o "enorme potencial futuro" da dona da TV Cabo era a perda das "amarras regulatórias" impostas ao Grupo PT.

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