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“Private equity” pagam comissões recorde aos bancos

O aumento exponencial do número e volume de operações de compra em empresas apoiadas em dívida está a tornar os bancos de investimento mais ricos. E as sociedades de “private equity”, que têm sido os pontas-de-lança na adopção desta estratégia, são os pri

12 de Julho de 2007 às 11:01
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O aumento exponencial do número e volume de operações de compra em empresas apoiadas em dívida está a tornar os bancos de investimento mais ricos. E as sociedades de “private equity”, que têm sido os pontas-de-lança na adopção desta estratégia, são os principais contribuintes, já tendo pago comissões no valor de 12,8 mil milhões de dólares (9,3 mil milhões de euros). Só a Blackstone pagou quase 500 milhões de euros no primeiro semestre.

As comissões pagas pelos fundos de “private equity” aos bancos de investimento devido aos créditos para pagar operações de compra atingiram os 12,8 mil milhões de dólares no primeiro semestre, um valor recorde sustentado por um crescimento exponencial das operações de “leveraged buyout” (aquisições alavancadas em dívida bancária).

A Blackstone, uma das maiores sociedades do mundo, lidera a lista dos maiores pagadores de comissões, tendo um peso de 8,2% no bolo total. Pagou 685 milhões de euros em comissões só no primeiro semestre. Seguiu-se a Apollo Management (407,5 milhões de dólares) e a KKR (334,8 milhões).

Apesar destas comissões, o recurso ao crédito é essencial para estas sociedades, pois permite “atacar” empresas muito maiores e possibilita um retorno muito maior do que se a compra fosse feita só em dinheiro. O baixo custo do dinheiro (medido pelas taxas de juro) possibilita maiores rendimentos.

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