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Prisa diz não ter pactos com outros accionistas da Media Capital

A Prisa, dona de 33% da Media Capital, diz não ter nenhum novo acordo com outros accionistas da empresa de «media» portuguesa. Em entrevista à Bloomberg, o presidente executivo da Prisa, Juan Luís Cebrian, disse ter recebido um pedido de esclarecimento po

23 de Março de 2006 às 16:33
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A Prisa, dona de 33% da Media Capital, diz não ter nenhum novo acordo com outros accionistas da empresa de «media» portuguesa. Em entrevista à Bloomberg, o presidente executivo da Prisa, Juan Luís Cebrian, disse ter recebido um pedido de esclarecimento por parte da CMVM.

A Prisa recebeu um pedido por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) com o objectivo de esclarecer se haveria algum acordo verbal ou escrito entre a empresa espanhola e outro accionista da Media Capital, depois do banco Caixanova ter anunciado que detém 4,2% do capital da empresa de «media» dona da estação de televisão TVI.

A questão surge pois a Prisa, bem como a RTL, detêm cada uma 33% da Media Capital e, segundo a legislação portuguesa, quando se ultrapassa a barreira dos 33% de um empresa é-se obrigado a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA).

Juan Luís Cebrian afirmou em entrevista à Bloomberg que «não há acordos», acrescentando que «não conversações com a RTL» porque se houvesse isso levaria a que se tivesse de lançar uma OPA sobre a Media Capital e «não me parece que a RTL ou a Prisa estejam interessadas em tal transacção» neste momento.

Na terça-feira as acções da Media Capital chegaram a subir mais de 3,5%, numa altura em que o mercado especulava que poderia estar a ser preparada uma OPA depois de ter sido noticiado que CMVM estava a investigar possíveis acordos entre accionistas.

Contactado pelo Jornal de Negócios Online, fonte da CMVM afirma que o regulador não está a proceder a nenhuma investigação. O responsável afirma que a CMVM está a «acompanhar a situação» da estrutura accionista do Grupo Media Capital para garantir que não existe nenhum pacto entre a RTL e a Prisa e o mais recente accionista, a Caixanova, da Galiza.

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