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Preço do cabaz de produtos isentos de IVA desce quase 10 euros desde início da medida

Carne de novilho, dourada e laranja estão mais caros do que na primeira semana de junho, mas o preço do cabaz voltou a descer, figurando, aliás, como o segundo mais baixo desde a entrada em vigor da isenção do IVA, a 18 de abril.

A produção agrícola tem sentido forte impacto da guerra na Ucrânia.
Paulo Novais /Lusa
15 de Junho de 2023 às 19:02
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Um cabaz de 41 alimentos isentos de IVA monitorizado pela Deco Proteste custa menos 9,58 euros, ou seja, menos 6,9% do que custava a 17 de abril, um dia antes de entrar em vigor o corte do imposto que vai durar meio ano. 

De acordo com dados divulgados, esta quinta-feira, pela organização de defesa do consumidor, o preço do cabaz, com 41 dos 46 produtos alimentares essenciais que beneficiam da isenção de IVA, era de 129,19 euros a 14 de junho, tratando-se do segundo valor mais baixo registado ao longo destes dois meses, a seguir aos 127,81 euros que valia a 17 de maio.

Comparando com a semana passada, o preço do cabaz recuou 1,87 euros, apesar de haver produtos que continuam a encarecer. É o caso da carne de novilho, da dourada e da laranja que estão mais caros agora do que na primeira semana de junho, tendo registado a maior subida percentual, na ordem dos 4%.

A carne de novilho sofreu uma subida de 33 cêntimos para 7,88 euros/kg; a dourada custa 6,69 euros/kg, mais 28 cêntimos do que na semana anterior, enquanto a laranja aumentou 5 cêntimos por quilo, custando atualmente 1,36 euros.

Os preços da maioria dos produtos com IVA zero baixaram desde 17 de abril. A Deco Proteste dá o exemplo do óleo alimentar que custa menos 31,04%, da alface frisada que vale menos 24,09% e do tomate chucha que corresponde hoje a menos 24,01% do que há dois meses.

A organização de defesa do consumidor refere, aliás, que no caso da alface e do tomate a descida é muito superior aos 6% de IVA a que estes produtos eram taxados anteriormente, mas aponta que diferente é o caso do óleo alimentar, em que a diminuição do preço é mais modesta considerando os 23% de IVA que este produto tinha antes da medida IVA zero.

Continua, contudo, a haver produtos que, não obstante a implementação da medida, veem o seu custo subir. O preço dos brócolos já subiu 11,14% (27 cêntimos por kg) desde a véspera da entrada em vigor do IVA zero, havendo ainda dois tipos de maçã que registam aumentos de preço consideráveis: a maçã gala, que subiu 29 cêntimos (mais 14,47%); e a maçã golden, que subiu 11 cêntimos (mais 6,4%), indica a Deco Proteste.
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