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Preço do óleo "escorregou" 30% com entrada em vigor de cabaz isento de IVA

De acordo com a Deco Proteste, o preço do cabaz de produtos isentos de IVA baixou 10 euros desde entrada em vigor da medida. Há, no entanto, sete produtos alimentares que estão mais caros. É o caso da maçã gala, que custa mais 20,37% e dos brócolos, cujo preço subiu 16,27% em dois meses.

Reuters
22 de Junho de 2023 às 15:44
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Um cabaz de 41 alimentos isentos de IVA monitorizado pela Deco Proteste custa menos 10,13 euros, ou seja, menos 7,3% do que custava a 17 de abril, um dia antes de entrar em vigor o corte do imposto que vai durar meio ano.

De acordo com dados divulgados, esta quinta-feira, pela organização de defesa do consumidor, o preço do cabaz, com 41 dos 46 produtos alimentares essenciais que beneficiam da isenção de IVA, era de 128,64 euros a 21 de junho, tratando-se assim do segundo valor mais baixo registado ao longo destes dois meses, a seguir aos 127,81 euros que valia a 17 de maio.

O óleo alimentar, o único da lista que tinha uma taxa de IVA de 23% em vez de 6%, foi o "rei" das descidas, com o preço a baixar 29,86%, seguindo-se o tomate, cujo preço caiu 25,63%. Na seção do peixe também houve quedas significativas: a pescada fresca custa agora menos 22,32%. Já o carapau viu o seu preço descer 20,67%.

Segundo os dados da Deco Proteste, a maioria dos produtos monitorizados viu o seu preço descer nos últimos dois meses, embora haja "muitos" em que a redução ficou aquém dos 6%.

Além disso, há sete bens alimentares que inclusive encareceram. É o caso da maçã gala, que custa esta semana mais 20,37% do que a 17 de abril, véspera da implementação da isenção de IVA; dos brócolos, que estavam 16,27% mais caros, ou da massa em espirais, que aumentou 7,57%. Atum posta em óleo vegetal, pão de forma sem côdea, maçã Golden e batata vermelha completam essa lista.

Já comparando com a última semana, o preço do cabaz registou uma ligeira descida de 55 cêntimos (menos 0,43%), mas 18 produtos ficaram mais caros. De acordo com a organização de defesa do consumidor, a subida foi superior a 10 cêntimos em seis alimentos.

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