Notícia
Portugal e Venezuela assinaram acordos de cooperação de 2,2 mil milhões de dólares
Já foram assinados diversos acordos com empresas portuguesas, entre os quais a Teixeira Duarte e a Martifer.
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Lisboa e Caracas assinaram esta quarta-feira vários memorandos de entendimento e actas de compromisso no valor de 2,2 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) para projectos de construção, portos, habitação social e indústria.
A assinatura dos acordos teve lugar na Casa Amarela, sede do ministério de Relações Exteriores da Venezuela, numa sessão que foi presidida pelo ministro venezuelano de Relações Exteriores, Elías Jaua, e pelo vice-primeiro-ministro de Portugal, Paulo Portas (na foto).
Recorde-se que Paulo Portas Portas está em Caracas a participar na IX reunião da Comissão Mista de Acompanhamento Bilateral Portugal - Venezuela.
- Acta de compromisso entre a venezuelana Bolivariana de Portos (Boliportos) e a portuguesa Teixeira Duarte Engenharia e Construções, para o desenvolvimento do projecto de engenharia, construção e reabilitação e ampliação do terminal de silos nos portos de Puerto Cabello e Maracaibo.
- Memorando de entendimento entre a venezuelana Corpomiranda e o Banco Espírito Santo para desenvolver projectos e programas de habitação social, dirigidos à classe média e os sectores mais jovens venezuelanos.
Este memorando contempla a criação de uma comissão técnica que se encarregará de avaliar os termos e condições através dos quais aquele banco português poderá outorgar financiamento àquele organismo venezuelano para a execução dos projectos.
- Memorando de entendimento para o estudo de engenharia e construção do projecto de construção da fábrica física dos estaleiros da Dianca e uma acta de compromisso para o fornecimento de 7 mil toneladas de leitão congelado e sem osso.
- Abertura de um complexo multi-industrial no Estado venezuelano de Sucre (Leste de Caracas), reconstruir os estaleiros de Guiria e construir um centro de convenções de Cumaná.
- Fornecimento, pela Yutusu, de 1,6 milhares de computadores portáteis Canaima (nome local do Magalhães) à Venezuela e 50 mil tablets para o ensino universitário venezuelano.