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Portas: Crescimento do investimento em Portugal “deve levar-nos a ter esperança”
O vice-primeiro-ministro reitera a necessidade de Portugal atrair cada vez mais investimento, adoptando uma "atitude positiva e colaborativa" e evitando o "complicómetro". No entanto, Portas reconhece os progressos do país nesta matéria.
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Paulo Portas sublinhou esta sexta-feira, 28 de Agosto, a importância de atrair investimento estrangeiro para Portugal. O vice-primeiro-ministro, que participava na inauguração da nova loja do Ikea, em Loulé, defendeu que, para isso, é preciso ter "um sentido prático" e uma "abordagem pragmática".
"Sublinho a absoluta necessidade de ter um sentido prático e uma abordagem pragmática. Cumprir a lei, seguramente. Complicómetro, não. Atrair investimento para Portugal, certamente. Deixá-lo fugir para outros países, não", afirmou Paulo Portas. "O nosso primeiro dever não é criar complicações que levem os investimentos para outros países."
O vice-primeiro-ministro, que terminou esta sexta-feira "um roteiro de investimento" - que incluiu o do Ikea, em Loulé, da Renova em Torres Novas, da Mecachrome em Évora e 14 empreitadas de obras públicas no Alqueva – defendeu a importância de apresentar "boas propostas de valor" aos investidores para estimular o crescimento da economia e a criação de emprego.
"Se queremos criar emprego de forma sustentada temos de apresentar boas propostas de valor, que os levem a investir agora e não mais tarde. É isto que temos de fazer (…) e ter uma atitude positiva e colaborativa", sublinhou o governante.
Paulo Portas destacou os progressos que Portugal tem feito na atracção de investimento estrangeiro, e garantiu que "estas coisas não sucedem por acaso". Mas é muito bom sinal que estejam a acontecer com cada vez mais frequência".
Só nestes últimos dias, frisou, "são mais de três mil postos de trabalho com estes investimentos". "Isto deve levar-nos a ter esperança. O país deu a volta a uma situação muito difícil. Há hoje indicadores que permitem - apostando na confiança, na criação de emprego, nas exportações - um modelo económico que pode fazer do futuro do nosso pais um futuro muito positivo", concluiu.