Notícia
Penthouse confirma: Proposta pela Playboy está "próxima"
O CEO da Friend Finder Networks (detentora da revista “Penthouse”), Marc Bell, confirmou ontem, em entrevista à Bloomberg, que a proposta para adquirir a sua concorrente de sempre, a Playboy, vai mesmo acontecer.
14 de Julho de 2010 às 16:10
Na passada segunda-feira, dia 12, depois de Hugh Hefner ter feito uma oferta no valor de 123 milhões de dólares (97 milhões de euros), Bell pronunciou-se no sentido de considerar a proposta do patrão da Playboy como desfasada do real valor da empresa, considerando que a mesma subvalorizava de forma “dramática” a empresa. Anunciou que no mesmo dia apresentaria uma contraproposta, adiando seguidamente essa proposta para o dia seguinte (ontem).
Face aos recuos na apresentação da proposta, Marc Bell confirmou ontem, em entrevista à Bloomberg, que “a proposta está próxima”, escusando-se no entanto a adiantar a data em que tal venha efectivamente a suceder. A apresentação da proposta está a demorar mais do que previsto porque os advogados da empresa estão precisar de tempo, justificou-se Bell.
A situação financeira da FriendFinder Network foi apontada como uma das possíveis razões para o adiar da proposta (a empresa apresentou prejuízos em 2006, 2007, 2008 e nos primeiros nove meses de 2009, apresentando, no final de Setembro de 2009, uma dívida a longo prazo de 409,5 milhões de dólares (324 milhões de euros) mas Bell desmentiu, dizendo que a sua empresa não teria qualquer problema em financiar a compra da Playboy. “O financiamento não será um problema para nós”, adiantou Bell à Bloomberg.
Entretanto, também Hugh Hefner já se pronunciou sobre uma possível investida da concorrente à sua empresa. Recorde-se que um dos receios que motivou o patrão da Playboy a fazer a oferta pelas acções que ainda não detinha era precisamente o de surgirem interessados na compra da empresa. “A Penthouse, na realidade, nem está na corrida. Eu estou interessado em comprar. Não em vender,” adiantou Hefner à Bloomberg.
Adivinha-se, por isso, uma disputa acesa pelo controlo da empresa, sendo que a faca e o queijo estarão sempre na mão de Hugh Hefner cujo compreensível apreço pela empresa que fundou e teimosia que os seus 84 anos lhe darão, com certeza constituirão obstáculos difíceis de ultrapassar pela Penthouse.
A esta luta a dois junta-se também um terceiro interveniente, constituído pelos restantes accionistas da Playboy que, perante a proposta de Hefner, instauraram uma acção judicial contra este no tribunal de Wilmington, Delaware.
De acordo Carmella P. Keener, a advogada representante dos accionistas, “Esta proposta é o resultado de um processo, inquinado, de vender a empresa ao Sr. Hefner e à Rizvi Traverse (parceiro financeiro de Hefner na operação) em termos prejudiciais” para os restantes accionistas da Playboy, disse Keener à Bloomberg. Aguardam-se, assim, tempos conturbados no reino do coelho.
As acções da Playboy recuam 0,37% para 5,35 dólares.
Face aos recuos na apresentação da proposta, Marc Bell confirmou ontem, em entrevista à Bloomberg, que “a proposta está próxima”, escusando-se no entanto a adiantar a data em que tal venha efectivamente a suceder. A apresentação da proposta está a demorar mais do que previsto porque os advogados da empresa estão precisar de tempo, justificou-se Bell.
Entretanto, também Hugh Hefner já se pronunciou sobre uma possível investida da concorrente à sua empresa. Recorde-se que um dos receios que motivou o patrão da Playboy a fazer a oferta pelas acções que ainda não detinha era precisamente o de surgirem interessados na compra da empresa. “A Penthouse, na realidade, nem está na corrida. Eu estou interessado em comprar. Não em vender,” adiantou Hefner à Bloomberg.
Adivinha-se, por isso, uma disputa acesa pelo controlo da empresa, sendo que a faca e o queijo estarão sempre na mão de Hugh Hefner cujo compreensível apreço pela empresa que fundou e teimosia que os seus 84 anos lhe darão, com certeza constituirão obstáculos difíceis de ultrapassar pela Penthouse.
A esta luta a dois junta-se também um terceiro interveniente, constituído pelos restantes accionistas da Playboy que, perante a proposta de Hefner, instauraram uma acção judicial contra este no tribunal de Wilmington, Delaware.
De acordo Carmella P. Keener, a advogada representante dos accionistas, “Esta proposta é o resultado de um processo, inquinado, de vender a empresa ao Sr. Hefner e à Rizvi Traverse (parceiro financeiro de Hefner na operação) em termos prejudiciais” para os restantes accionistas da Playboy, disse Keener à Bloomberg. Aguardam-se, assim, tempos conturbados no reino do coelho.
As acções da Playboy recuam 0,37% para 5,35 dólares.