Notícia
Passos Coelho: "Investimento público está em forte contracção"
A oposição criticou a queda do investimento público com o fim de atingir as metas do défice, mas o Governo respondeu que demora tempo lançar investimento no Estado.
A oposição acusa o Governo de colocar um travão no investimento de forma a conseguir atingir as metas do défice para este ano.
"Uma das fraquezas do processo de recuperação está na variável investimento", começou por dizer o líder do PSD no Parlamento esta quarta-feira, 28 de Setembro. "O investimento público está em forte contracção e é hoje a variável de ajustamento orçamental".
"E se for preciso não gastar nada até ao final do ano para cumprir a meta, o Governo não gastará nada", apontou Pedro Passos Coelho. No entanto, disse desejar que o Governo "cumpra a meta do défice, pois é importante para o país".
O ministro da Economia tinha reconhecido anteriormente que o investimento do Estado estava em queda. "O único investimento que realmente baixou foi o público", disse Manuel Caldeira Cabral no Parlamento.
E justificou esta queda com o facto do Governo ter apenas 10 meses. "Lançar investimento público demora tempo".
Também do lado da oposição, o CDS criticou a queda do investimento público. "A verdade é que o investimento público que devia crescer 12%, previsto no Orçamento, está a cair mais de 11%", disse o deputado centrista Pedro Mota Soares.
"600 milhões de euros que estavam previstos para serem injectados na economia, estão neste momento fora da economia", apontou.
Simultaneamente, Mota Soares apontou que o Governo "está a aumentar os atrasos ao pagamento às empresas. As divídas do Estado subiram mais de 300 milhões".
Já o Bloco de Esquerda, que apoia o Governo em conjunto com o PCP, também constatou a quebra de investimento. "As notícias do investimento realizado em Portugal são más, isso é indiscutível", começou por dizer o deputado bloquista Heitor Sousa.
"Mas essas más notícias não são de agora. Não são exclusivas dos dois primeiros trimestres de 2016", afirmou o deputado. "A formação bruta de capital fixo trimestral, tem vindo a decrescer a partir do primeiro trimestre de 2015. Esta evolução tendencial está em linha com a evolução do produto interno bruto e o debate não pode ignorar responsabilidades do anterior Governo e das suas políticas".
"Vale a pena recordar que o Governo PSD-CDS por razões de incompetência e desleixo deixou uma pesada herança" nos projectos comunitários, disse, apontando para os atrasos nos processos.
"Quando não se faz o trabalho de casa é compreensível que o investimento se ressinta fortemente", afirmou Heitor Sousa, pois "está amplamente refém dos apoios comunitários, quer no sector privado, quer no sector público".
"Uma das fraquezas do processo de recuperação está na variável investimento", começou por dizer o líder do PSD no Parlamento esta quarta-feira, 28 de Setembro. "O investimento público está em forte contracção e é hoje a variável de ajustamento orçamental".
O ministro da Economia tinha reconhecido anteriormente que o investimento do Estado estava em queda. "O único investimento que realmente baixou foi o público", disse Manuel Caldeira Cabral no Parlamento.
E justificou esta queda com o facto do Governo ter apenas 10 meses. "Lançar investimento público demora tempo".
Também do lado da oposição, o CDS criticou a queda do investimento público. "A verdade é que o investimento público que devia crescer 12%, previsto no Orçamento, está a cair mais de 11%", disse o deputado centrista Pedro Mota Soares.
"600 milhões de euros que estavam previstos para serem injectados na economia, estão neste momento fora da economia", apontou.
Simultaneamente, Mota Soares apontou que o Governo "está a aumentar os atrasos ao pagamento às empresas. As divídas do Estado subiram mais de 300 milhões".
Já o Bloco de Esquerda, que apoia o Governo em conjunto com o PCP, também constatou a quebra de investimento. "As notícias do investimento realizado em Portugal são más, isso é indiscutível", começou por dizer o deputado bloquista Heitor Sousa.
"Mas essas más notícias não são de agora. Não são exclusivas dos dois primeiros trimestres de 2016", afirmou o deputado. "A formação bruta de capital fixo trimestral, tem vindo a decrescer a partir do primeiro trimestre de 2015. Esta evolução tendencial está em linha com a evolução do produto interno bruto e o debate não pode ignorar responsabilidades do anterior Governo e das suas políticas".
"Vale a pena recordar que o Governo PSD-CDS por razões de incompetência e desleixo deixou uma pesada herança" nos projectos comunitários, disse, apontando para os atrasos nos processos.
"Quando não se faz o trabalho de casa é compreensível que o investimento se ressinta fortemente", afirmou Heitor Sousa, pois "está amplamente refém dos apoios comunitários, quer no sector privado, quer no sector público".