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ParaRede regista lucros de um milhão de euros

A ParaRede abriu a "earnings season" nacional ao apresentar esta manhã as suas contas dos primeiros nove meses. A empresa tecnológica liderada por Pedro Rebelo Pinto registou um crescimento de lucros para um milhão de euros, em resultado do aumento de mai

10 de Outubro de 2007 às 07:56
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A ParaRede abriu a "earnings season" nacional ao apresentar esta manhã as suas contas dos primeiros nove meses. A empresa tecnológica liderada por Pedro Rebelo Pinto registou um crescimento de lucros para um milhão de euros, em resultado do aumento de mais de 100% no EBITDA. O volume de negócios da ParaRede subiu para 43,4 milhões de euros.

No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a ParaRede recorda que "no final do trimestre, foi alienado 51% da ParaRede Netpeople à Multipessoal pelo que a rubrica ‘ganhos com operações descontinuadas’ apresenta um valor de cerca de 5 milhões de euros referente à mais-valia obtida com esta alienação".

Por outro lado, "a ParaRede decidiu rever o montante contabilizado na rubrica ‘impostos diferidos activos’. Assim, atendendo a um critério de prudência, foi decidido reduzir esta rubrica no montante de 4,7 milhões de euros, permanecendo os restantes 2 milhões de euros no activo, valor que a ParaRede entende ser recuperável nos próximos anos", afirma a empresa.

Assim, de acordo com a ParaRede, a "melhoria significativa nos resultados líquidos" que atingiram um milhão de euros "resulta da melhoria que ocorreu no resultado operacional bruto, visto que a mais-valia na alienação de 51% da Netpeople foi praticamente anulada pela revisão do imposto diferido activo".

O resultado operacional bruto, ou EBITDA da ParaRede "teve um crescimento de cerca de 118% e a margem operacional bruta passou de 2,6% para 5,2%. Este crescimento deve-se sobretudo à evolução da margem bruta que cresceu cerca de 20% enquanto os custos cresceram apenas cerca de 11%", afirma a tecnológica.

"O aumento dos custos está relacionado com as alterações do perímetro de consolidação e está em linha com os valores previstos. Note-se que neste incremento de custos estão incluídos 380 mil euros de custos de reestruturação/integração, que são não recorrentes".

O volume de negócios até final do terceiro trimestre de 2007 registou um crescimento de 9%, face ao período homólogo de 2006, sendo que o crescimento de 85% na venda de produtos próprios e de 16% na prestação de serviços "vem materializar a aposta feita numa oferta com maior valor acrescentado", conclui.

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